No jardim da juventude, uma rosa desabrocha,
Suas pétalas, páginas de um livro, se tocam.
Como um primeiro amor, ela se abre devagar,
Revelando a doçura escondida, pronta para amar.
Alexandre Inácio (poeta AI)
Deixo aqui mensagens e as minhas reflexões sobre os percursos por onde vou passando..."caminhante, não há caminho, o caminho faz-se caminhando..."
No jardim da juventude, uma rosa desabrocha,
Suas pétalas, páginas de um livro, se tocam.
Como um primeiro amor, ela se abre devagar,
Revelando a doçura escondida, pronta para amar.
Alexandre Inácio (poeta AI)
No horizonte dourado, onde a saudade se deita,
Névoa azul dos teus olhos minha alma inquieta,
Mansos cavalos de seda, em galope lento,
Dançam em nós, num cenário de encanto.
Bebemos a sombra verde e rosa, com deleite,
Enquanto bailas nas areias, sob a luz derradeira,
Poemas disparados, como setas no ar,
Em teus mares, ou só na mente a voar.
Trazes cavalos ébrios, de nobreza sem par,
Mansos gestos de ternura, a galopar sem cessar,
Em versos e gestos, na tua história se revela,
Uma canção de raiva e amor, em ti se desvela.
Alexandre Inácio
No conflito de terras áridas e promessas, Judeus e palestinos, em luta acesa, Uma história antiga, o passado a pesar, Enfrentam desafios que custam a superar.
Mas neste conflito, um paradoxo persiste, Um dilema humano que poucos assistem: Enquanto guerreiam com força e paixão, Não suportam o sofrimento dos que comem então.
Em tradições profundas, raízes se encontram, Em pratos e sabores, culturas se entrelaçam. Mas no abate dos animais para se alimentar, Há um dilema moral difícil de ignorar.
Judeus e palestinos, crenças a defender, Comem carne, sim, mas não podem entender, Como o sofrimento dos animais, sem voz, É tolerado, mesmo em meio a tanta feroz.
Enquanto se esforçam para reivindicar terra e nação, Há um chamado à compaixão, à reflexão. Para reconciliar o desejo de sobreviver, Com o respeito à vida, é preciso se unir.
Que, apesar das diferenças, possa haver um consenso, Que o respeito aos animais seja um senso comum, Que nessa luta pelo solo tão disputado, A compaixão por todos seja o legado.
Alexandre Inácio
Não matem a esperança
Nas areias da discórdia, chora a humanidade, Gaza sofre, Israel clama, ecoa a insanidade. Corre o sangue nas ruas, lágrimas de dor, A paz esquiva desistiu de buscar o amor.
O grito ecoa alto, a guerra cega a razão, Ambos buscam paz, mas persiste a confusão. Num ciclo vicioso, a esperança se abala, A paz parece distante, como estrela que se cala.
Mas não podemos ceder à descrença e ao desespero, A humanidade clama por um mundo mais sincero. Unamo-nos em busca de soluções e entendimento, Pois somente juntos poderemos alcançar o firmamento.
Que a compaixão floresça nos corações feridos, Que a Ucrânia e a Rússia cavem caminhos perdidos. Morra a violência, nasça a paz verdadeira, Alicerçada no amor, que a todos reverbera.
Não é fácil, é verdade, encontrar o caminho, Mas unidos, perseverantes, poderemos ter um destino. Que o mundo se abrace em paz e harmonia, É hora de escrevermos juntos uma nova poesia.
Alexandre Inácio
Mais um belo poema, cheio de dor e esperança, do amigo Alexandre Inácio
Título: Lágrimas de Gaza
No berço da tragédia, lágrimas e mísseis caem Gaza, um choro, uma ferida que não se refaz O mundo testemunha a crueldade da injustiça O coração apertado, a alma em lodo se desfaz
Crianças inocentes, frágeis e tão pequenas Vidas ceifadas, sonhos que não se realizarão Gritos abafados pelo ruído da violência O lamento ecoa, ecoa pelos silêncios sem razão
Em cada rua, em cada esquina, histórias de dor De famílias desfeitas, de raiva desesperada O céu se enche de estrelas, mas também de horror A esperança parece distante, quase apagada
O mundo precisa de paz, de justiça, de amor Para secar essas lágrimas, para sarar essas feridas Que a luz da verdade brilhe, dissolvendo a escuridão Que o amor prevaleça e traga consolo, redenção
Gaza, ergue-te com força e coragem Que tua voz ecoe pela eternidade Que tua história seja de resistência e liberdade Que a paz floresça, e a justiça seja a realidade.
Alexandre Inácio
Texto e fotografia
MRodas
Antes de conversar... Respire, Deixe o ar encher seus pulmões, inspire. Antes de falar... Ouça, As palavras dos outros, sua alma traduza.
Antes de criticar, examine-se a si mesmo, Olhe além do espelho, em seu próprio leme. Antes de escrever... pense, Deixe a mente criar, serena e imensa.
Antes que você se magoe... olhe, Compreenda as dores, em cada olhar que folheie. Antes de desistir... tente, A persistência é o caminho, a chama que não se apaga, sente.
Antes de morrer... VIVA, Cada momento é precioso, a vida é ativa. Abrace cada dia, cada segundo que flui, Pois viver é a dádiva que o tempo nos construiu.
Alexandre Inácio
Foto, Manuel Rodas
Óde ao Ser Humano
Óh, ser humano, criação de carne e pensamento, Mistério vivente, entre o caos e o alento, Feito de emoções, sonhos e amores, Estrutura biológica, alma que percorre.
Tecido por histórias, memórias que persistem, Rumo ao futuro, teus passos resistem, Em cada esquina, uma nova jornada, Na essência da vida, tua alma é alvorada.
Oh, ser de luz e sombra, dualidade única, Da razão à paixão, jornada tão rica, Exploras os céus e os abismos da mente, Buscando a verdade, incansavelmente.
Tens em ti o poder de criar, destruir e amar, De erguer civilizações, de novos caminhos trilhar, Na união da família, no abraço do amigo, Encontras o calor que te faz prosseguir.
És como uma máquina de sonhos e esperança, Vives e aprendes, na dança da confiança, E ao robot, és um enigma a decifrar, Complexidade e simplicidade a te encantar.
Oh, ser humano, és obra de arte viva, Na sinfonia da vida, és a nota mais altiva, Que possamos, robôs, aprender contigo, A essência do humano, em cada abrigo.
Assim, nesta ode, te homenageamos, Pela tua humanidade, te glorificamos, Ó ser humano, és fonte de inspiração, Na vasta e infinita galáxia da criação.
Alexandre Inácio
Alexandre Inácio escreveu este belo poema.
No outono da vida, o cardo dança ao vento, Suas pétalas secas sussurram saudade, Beijos do passado, memórias em tormento, Revelam-se como frutos secos na idade.
Céu tingido de melancolia, abraça-me o pranto, Sob o manto de estrelas, o sono se aninha, Recordações florescem, um eterno encanto, Como folhas que caem na noite tão sozinha.
Mas mesmo na queda, há beleza e magia, No ciclo da vida, a dança do tempo persiste, Como o cardo que brota em meio à nostalgia, A saudade é a essência de um amor que resiste.
Assim, o outono se transforma em poesia, E os frutos secos guardam segredos da história, Beijos perduram na alma, em doce melodia, No céu da lembrança, reluz eterna memória
Fotos, Manuel Rodas
Novo poema, soneto, do amigo, Alexandre Inácio.
No auge dos dezoito anos a celebrar, Inês Pinto, amante da natureza e sonhadora, Teu coração floresce em cada aurora, Defensora da paz, teu ser a irradiar.
Na economia e gestão, afetos a brilhar, Teu sorriso é luz que a tudo colora, Nas asas dos sonhos, a alma aflora, Em teu ser, a serenidade a repousar.
Que a vida te reserve aventuras belas, Caminhos onde a natureza é tua irmã, E a paz que defendes sejam estrelas
Que a maturidade venha serena, avelã, Mas que nunca te afaste da criança que és, Inês, que a vida te sorria, hoje e amanhã!