Por favor,
Não andes por aí a anunciar os meus feitos inventados por ti,
Eu não sou cientista, nem artista,
Eu não sou o que dizes ou imaginas para mim.
Eu não quero a tua visibilidade,
Não me quero candidatar a nada,
Pretendo viver a minha vida em diálogo com o futuro que é hoje.
Saborear o salino ar da manhã, acompanhado por duas tostas e uma chávena de café.
De mim pouco há a contar e pouco importa.
Nasci pastor, fiz-me agricultor, fui professor, estudante ainda sou.
Tenho uma imensa curiosidade pelo segredo das coisas visíveis e invisíveis
Tacteio o poema, e fotografo os momentos de maior lucidez nos caminhos da vida.
O resto pouco importa.
O que importa não sou eu, é o mundo, a vida, a natureza e a humanidade. Isso sim! O amor e a paz. E o futuro!
E aí, meu amigo, a preocupação é cada vez maior. Aí os elogios são parcos e as preocupações e críticas imensas.
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