terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Zeca, meu amigo

 


Por favor, 

Não andes por aí a anunciar os meus feitos inventados por ti, 

Eu não sou cientista, nem artista, 

Eu não sou o que dizes ou imaginas para mim.

Eu não quero a tua visibilidade,

Não me quero candidatar a nada,

Pretendo viver a minha vida em diálogo com o futuro que é hoje.

Saborear o salino ar da manhã, acompanhado por duas tostas e uma chávena de café.

De mim pouco há a contar e pouco importa. 

Nasci pastor, fiz-me agricultor, fui professor, estudante ainda sou.

Tenho uma imensa curiosidade pelo segredo das coisas visíveis e invisíveis

Tacteio o poema, e fotografo os momentos de maior lucidez nos caminhos da vida.

O resto pouco importa.

O que importa não sou eu, é o mundo, a vida, a natureza e a humanidade. Isso sim! O amor e a paz. E o futuro!

E aí, meu amigo, a preocupação é cada vez maior. Aí os elogios são parcos e as preocupações e críticas imensas.




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