Em Óbidos.
Deixo aqui mensagens e as minhas reflexões sobre os percursos por onde vou passando..."caminhante, não há caminho, o caminho faz-se caminhando..."
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sábado, 10 de agosto de 2024
quinta-feira, 8 de junho de 2023
terça-feira, 23 de novembro de 2021
terça-feira, 2 de novembro de 2021
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Alcobaça e a invenção do amor
A visita ao mosteiro de Alcobaça deixou-me a pensar quando foi a primeira vez que o amor apareceu na história da humanidade. A amiga Lena disse que foi antes da invenção do fogo! Achei graça, pois o frio a isso conduziria...
Podia ter sido com Adão e Eva, disse o Vitor.
Para mim, não podia ter sido com Adão e eEva porque eles não tinham opção de escolha. Eram únicos e nem sabiam da existência de outros e todo o amor implica escolher e ser escolhido.
No filme da Guerra do Fogo, o amor surge entre duas pessoas de diferentes tribos, que ousam enfrentar os desafios que a vida lhes oferece, mudar de tribo, de hábitos e adotar uma nova comunidade e...olhar de frente o companheiro quando fazem amor! A mudança de posição convoca- nos para a humanidade do amor!
Nesta visita, sentei-me num degrau lateral e, contemplando os dois túmulos de Pedro e Ines, pensei em histórias de amor e desamor que conheço da literatura, Amados de Gaula, Tristão e Isolda, Romeu e Julieta, Frei Luís de Sousa e o nosso esquecido Amor de Perdição...
Mas este drama de Inês e Pedro perdura na nossa memória coletiva como referência aos amores impossíveis...
Foi assim que os vi, ali deitados, um ao lado do outro, para sempre, sem se poderem tocar, embora possa imaginar as longas conversas na solidão noturna do mosteiro, porque de dia é impossível, com os visitantes em volta, a tirar fotografias e espiolhar os pormenores das pedras frias...
sábado, 21 de março de 2020
Maratona de poesia, Oeiras 2020
Para celebrar a Primavera e participar na Maratona de Poesia de Oeiras 2020, aqui partilhamos 3 videos, contendo, o primeiro, Maratona de Oeiras, 2020, fotos do Núcleo de Fotografia de Oeiras, com página no Facebook e alguns poemas meus.
O segundo video, viagem é um poema meu, A viagem.
O terceiro video é uma performance feita com vento e imaginação.
Viva a Primavera! Viva a Poesia, Vivam os amigos!
1. Maratona de Poesia de Oeiras, 2020
https://youtu.be/mGkshS5t4u0
2. Viagem
https://www.youtube.com/watch?v=gdHUJkwG_do
3. Amo-te
https://youtu.be/nkMSSxItTy8
O segundo video, viagem é um poema meu, A viagem.
O terceiro video é uma performance feita com vento e imaginação.
Viva a Primavera! Viva a Poesia, Vivam os amigos!
1. Maratona de Poesia de Oeiras, 2020
https://youtu.be/mGkshS5t4u0
2. Viagem
https://www.youtube.com/watch?v=gdHUJkwG_do
3. Amo-te
https://youtu.be/nkMSSxItTy8
terça-feira, 7 de maio de 2019
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Belmonte, um filme do amigo Carlos Silveira
https://vimeo.com/276733483
Carlos, tu sabes que eu sou fã dos teus filmes. Por tua causa obriguei-me a olhar doutra forma para os filmes de curta metragem, o que desde já te agradeço para sempre. Pões técnica, fotografia, movimento, história, poesia e filosofia neles e vemos e sentimos que o efeito final é uma elegia da estética da vida.
Quem a tal ascende deve sentir-se perto dos deuses, mesmo que eles andem distraídos. Bem aventurados os que sonham e levam mais longe o fogo da criação!
Carlos, tu sabes que eu sou fã dos teus filmes. Por tua causa obriguei-me a olhar doutra forma para os filmes de curta metragem, o que desde já te agradeço para sempre. Pões técnica, fotografia, movimento, história, poesia e filosofia neles e vemos e sentimos que o efeito final é uma elegia da estética da vida.
Quem a tal ascende deve sentir-se perto dos deuses, mesmo que eles andem distraídos. Bem aventurados os que sonham e levam mais longe o fogo da criação!
domingo, 18 de março de 2018
Fiadeiro de Soajo no Teatro Nacional, em Lisboa
Era costume as mulheres, ao fim do dia, nas longas noites de inverno juntarem-se em casa umas das outras. Levavam a lã das ovelhas já lavada e com a ajuda da roca e do fuso transformavam a lã branca ou negra, em fios que haviam de tecer meias e camisolas, saias e aventais. E cantavam em grupo. Transformavam a lã em sonhos e música, que os dias frios haviam de consumir e as alegrias e tristezas...agradeciam!
Parabéns às mulheres de Soajo que se deslocaram ao Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, para mostrar um fiadeiro, à moda de Soajo. A mais idosa destas mulheres tem 94 anos de idade, mas mesmo assim, fez 1000 quilómetros...de generosidade!
Obrigado, amigas
https://youtu.be/ujBojgnqq-g
sábado, 17 de março de 2018
Poesia de Fátima Pissarrra
Apresentação do livro de poemas de Fátima Pissarrra em Oeiras, 14 março de 2018
Parabéns, poeta!
Video
https://youtu.be/bGukdB5GKcQ
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
A primeira guerra mundial faz cem anos
Em Portugal, a história dos prisioneiros da Primeira Guerra Mundial
reduz-se a números. E quase nada mais, como se o desejo declarado de alguns se tivesse concretizado:
“Corramos, porém, um véu bem espesso sobre esse cenário de horrores que foi a vida de fome, de miséria, de martírio, dos prisioneiros portugueses na Alemanha” MARTINS, Ferreira, 1935, Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ática, vol. II,
“Corramos, porém, um véu bem espesso sobre esse cenário de horrores que foi a vida de fome, de miséria, de martírio, dos prisioneiros portugueses na Alemanha” MARTINS, Ferreira, 1935, Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ática, vol. II,
https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=gj2DelrQUJs
Voz de prisioneiro português na Primeira Guerra Mundial foi gravada no cativeiro
Letra da canção cantada por João Neves
As grades desta prisão,
Lá de fora metem medo.
Que fará quem está cá dentro,
A cumprir o seu degredo.
As cordas da minha guitarra
São de ouro acastanhado,
São cabelos que eu roubei
Das tranças da minha amada.
Na versão cantada, João Neves engana-se e substitui "grades" por "cordas". O sentido geral do poema e o queixume pela sua situação de prisioneiro mantêm-se, contudo, intactos.
As grades desta prisão,
Lá de fora metem medo.
Que fará quem está cá dentro,
A cumprir o seu degredo.
As cordas da minha guitarra
São de ouro acastanhado,
São cabelos que eu roubei
Das tranças da minha amada.
Na versão cantada, João Neves engana-se e substitui "grades" por "cordas". O sentido geral do poema e o queixume pela sua situação de prisioneiro mantêm-se, contudo, intactos.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Num domingo a tarde
Domingo à tarde
Domingo à tarde
Abraçado a um azul vermelho
por dentro
E amarelo por fora
Sentei-me numa esplanada
A ver quem passava.
E passou muita gente
Animada e desanimada
Criança e cão
Boneca e boneco
novo e velho
Sorridente e triste
Devagar e depressa
Com um não pela mão!
Passou um cão de trotinete
E um casal a empurrar
carrinho de bebé
Tão felizes e sorridentes
Ainda com a mão na barriga.
Passou uma bicicleta com uma
garota
E outra ao lado
A rir do sol que fazia
E do mar que ondulava
Nas vidas que são
E nas esperanças que serão,
ou não.
Passou quem quiz
Ficou em casa quem não saiu
Os outros foram ao futebol
Apanhar sol nas pernas e ar nas
convicções.
Depois de todos passarem
Olhei as fotografias e pus-me
a pensar
nas pessoas que tinha capturado.
Agora são minhas
estas vidas passeantes
e tardiamente...belas
estão aqui guardadas
vou para casa observá-las
fazer uma montagem
e devolvê-las ao mar
Vou guardar
o ar quente daquela gente a
passar
aquele riso de criança
apontar para o mar.
Num domingo à tarde
abraçado a ti a vê-los
azul vermelho por dentro
e azul amarelo por fora
na praia de Carcavelos.
Manuel Rodas
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Dois filmes de Carlos Silveira
Deixo aqui dois filmes de Carlos Silveira. O primeiro mostrando uma interpretação original sobre as Mordomas, nas festas da Srª Agonia, em Viana do Castelo.
O segundo convida-nos a um percurso mítico de Valença a São Tiago de Compostela.
Atrás dos dois sempre a motivação religiosa e as possibilidades criativas da interpretação popular.
A exaltação das imagens através duma música exaltante obriga-nos a novas interpretações.
Obrigado, Carlos Silveira
- Vestidas de ouro
2. El Camino
https://vimeo.com/236199602segunda-feira, 25 de setembro de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
O MARAVILHOSO REINO DA TERRA, by Carlos Silveira
Carlos Silveira vive em Setúbal e o ano anterior deslocou-se ao norte de Portugal para realizar o seu filme O MARAVILHOSO REINO DA TERRA, uma homenagem a Torga e às vivências no nordeste.
Em Soajo adquiriu o livro MANUAL DE RAMIL, terra e saudade de Manuel Rodas. E a partir daí escolheu partes a incluir no seu maravilhoso filme, que aqui vos deixo com um pedido: uma obra destas tem de ser divulgada pelo maior numero possível de pessoas! Espetacular o preto e branco, donde sobressaem cores, a música, a sequência das imagens, o texto...tudo vibra neste filme, do princípio ao fim. São 16 minutos de puro prazer e orgia sensorial. Do princípio até ao fim!
Por favor vejam e recomendem este filme.
Obrigado
https://vimeo.com/204606835
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Retrato de Mónica
Retrato de Mónica, de Sophia de Mello B. Andresen
in "CONTOS EXEMPLARES, 1961"
(espere 9 segundos para começar a ouvir...)
https://soundcloud.com/manuel-rodas-3/retrato-de-mo-nica-de-sophia-m
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