quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

A primeira guerra mundial faz cem anos


Em Portugal, a história dos prisioneiros da Primeira Guerra Mundial reduz-se a números. E quase nada mais, como se o desejo declarado de alguns  se tivesse concretizado: 

“Corramos, porém, um véu bem espesso sobre esse cenário de horrores que foi a vida de fome, de miséria, de martírio, dos prisioneiros portugueses na Alemanha”  MARTINS, Ferreira, 1935, Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ática, vol. II,


https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=gj2DelrQUJs



Voz de prisioneiro português na Primeira Guerra Mundial foi gravada no cativeiro

Letra da canção cantada por João Neves

As grades desta prisão,
Lá de fora metem medo.
Que fará quem está cá dentro,
A cumprir o seu degredo.

As cordas da minha guitarra
São de ouro acastanhado,
São cabelos que eu roubei
Das tranças da minha amada.
Na versão cantada, João Neves engana-se e substitui "grades" por "cordas". O sentido geral do poema e o queixume pela sua situação de prisioneiro mantêm-se, contudo, intactos.

https://www.rtp.pt/noticias/portugal-na-1-grande-guerra/voz-de-prisioneiro-portugues-na-primeira-guerra-mundial-foi-gravada-no-cativeiro_es895273

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