Em Portugal, a história dos prisioneiros da Primeira Guerra Mundial
reduz-se a números. E quase nada mais, como se o desejo declarado de alguns se tivesse concretizado:
“Corramos, porém, um véu bem espesso sobre esse cenário de horrores que foi a vida de fome, de miséria, de martírio, dos prisioneiros portugueses na Alemanha” MARTINS, Ferreira, 1935, Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ática, vol. II,
“Corramos, porém, um véu bem espesso sobre esse cenário de horrores que foi a vida de fome, de miséria, de martírio, dos prisioneiros portugueses na Alemanha” MARTINS, Ferreira, 1935, Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ática, vol. II,
https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=gj2DelrQUJs
Voz de prisioneiro português na Primeira Guerra Mundial foi gravada no cativeiro
Letra da canção cantada por João Neves
As grades desta prisão,
Lá de fora metem medo.
Que fará quem está cá dentro,
A cumprir o seu degredo.
As cordas da minha guitarra
São de ouro acastanhado,
São cabelos que eu roubei
Das tranças da minha amada.
Na versão cantada, João Neves engana-se e substitui "grades" por "cordas". O sentido geral do poema e o queixume pela sua situação de prisioneiro mantêm-se, contudo, intactos.
As grades desta prisão,
Lá de fora metem medo.
Que fará quem está cá dentro,
A cumprir o seu degredo.
As cordas da minha guitarra
São de ouro acastanhado,
São cabelos que eu roubei
Das tranças da minha amada.
Na versão cantada, João Neves engana-se e substitui "grades" por "cordas". O sentido geral do poema e o queixume pela sua situação de prisioneiro mantêm-se, contudo, intactos.
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