Esse poema explora a intensidade e a beleza passageira da paixão, comparando-a ao fogo de artifício, que, embora breve, deixa uma marca duradoura.
**Paixão em Faíscas**
Nasce na escuridão fria,
Um brilho frio e ardente,
Escondido nas arestas da noite,
Como uma paixão que desperta,
Silenciosa, roseira cheia de promessas.
Ela sobe, trémula, decidida
No horizonte do leque sentimental,
Cada batida a compasso do coração,
Um jato a cores, entre o bem e o mal.
Então, num frémito de alma,
Rasga o véu da noiva,
E explode em mil cores,
Que iluminam tudo ao redor,
Por um breve e eterno instante.
A paixão é assim,
Uma faísca que ascende e ilumina
Incontrolável, indomável,
Queima o peito atormentado
Aurora boreal da alma, cor da vida!
Cada centelha, cada lampejo
É uma emoção que recorda
Um desejo que não se contém,
Uma fusão que transborda!
Mas logo, como todo fogo de artifício,
Ela se desfaz em silêncio, sem ti
Deixa apenas o rastro de fumaça,
E o eco de um suspiro por realizar !
Ainda assim, é impossível esquecer,
O brilho nos teus olhos, que ela trouxe,
O calor que incendiou o coração,
Mesmo que por um breve momento.
Porque na paixão,
O instante vale mais que a eternidade,
E o fogo que nos aquece é amor
Pelo qual vale a pena viver e morrer!
Alexandre Inácio
Todo o poema
ResponderEliminarTodas as imagens
parecem saudar
este momento
em que pela primeira vez
eu te comento
Abraço
Muito obrigado. Na verdade, nós já nos conhecemos. Abraço
ResponderEliminarMaravilhoso ❤️
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