segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Presidentes críticos da extrema direita

 


Aqui estão alguns exemplos de presidentes e líderes que se têm pronunciado contra a extrema-direita em entrevistas e discursos:


1. **Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal:** Rebelo de Sousa tem expressado preocupação com o crescimento da extrema-direita em Portugal e na Europa em geral. Ele tem enfatizado a importância de manter os valores democráticos e evitar o discurso de ódio e a polarização, que são características frequentemente associadas à extrema-direita. Em várias ocasiões, o presidente português destacou a necessidade de combater o populismo e preservar a coesão social.


2. **Alberto Fernández, Presidente da Argentina:** Fernández frequentemente critica a extrema-direita na Argentina e na América Latina, associando-a a políticas neoliberais que, segundo ele, aumentam as desigualdades sociais e enfraquecem a democracia. Ele também critica as tentativas de desestabilização política promovidas por setores extremistas e defende um Estado que promova justiça social e igualdade.


3. **Frank-Walter Steinmeier, Presidente da Alemanha:** Steinmeier, atuando em um país com um passado doloroso ligado ao extremismo de direita, tem sido um forte crítico da ascensão da extrema-direita na Alemanha. Ele alerta contra os perigos do nacionalismo e da xenofobia, frequentemente associando essas tendências ao período nazista. Em suas declarações, Steinmeier defende a importância da memória histórica e do fortalecimento da democracia.


4. **Sergio Mattarella, Presidente da Itália:** Mattarella tem se posicionado contra o crescimento da extrema-direita na Itália, especialmente em um contexto de aumento do populismo e do nacionalismo. Ele tem alertado para os perigos de políticas que promovem a divisão social, a exclusão e a xenofobia, defendendo a unidade e os valores constitucionais da Itália.


5. **Andrzej Duda, Presidente da Polônia:** Embora Duda seja frequentemente associado a políticas de direita, ele tem, em momentos específicos, feito críticas à extrema-direita mais radical. Por exemplo, ele criticou os grupos neonazistas que surgem na Polônia e enfatizou que tais ideologias não têm lugar em uma sociedade democrática. No entanto, sua posição é mais complexa, pois ele também é criticado por adversários por ter políticas que flertam com o nacionalismo.


Aqui estão mais exemplos de presidentes e líderes que fizeram críticas à extrema-direita em diferentes contextos:


6. **Pedro Sánchez, Primeiro-Ministro da Espanha:** Embora não seja presidente, Sánchez é um líder influente na Europa e tem criticado fortemente a extrema-direita, especialmente o partido Vox na Espanha. Ele acusa a extrema-direita de tentar dividir a sociedade espanhola, promovendo discursos xenófobos e contrários aos direitos das minorias. Sánchez defende uma política de inclusão e alerta sobre os perigos do retrocesso democrático.


7. **Alexander Van der Bellen, Presidente da Áustria:** Van der Bellen, conhecido por seu histórico como ambientalista e defensor dos direitos humanos, tem sido um crítico constante da extrema-direita austríaca. Ele frequentemente adverte contra o ressurgimento de ideologias nacionalistas e xenófobas, lembrando os austríacos dos perigos que tais movimentos representaram no passado. Suas críticas são direcionadas principalmente ao Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), que tem raízes no extremismo de direita.


8. **Stevo Pendarovski, Presidente da Macedônia do Norte:** Pendarovski tem criticado a influência crescente da extrema-direita nos Balcãs, uma região historicamente marcada por conflitos étnicos. Ele alerta que o nacionalismo extremo pode desestabilizar a região e atrapalhar o progresso em direção à integração europeia. Pendarovski também defende a cooperação regional e a reconciliação entre os povos dos Balcãs.


9. **Michael D. Higgins, Presidente da Irlanda:** Higgins é conhecido por sua postura progressista e por sua oposição às políticas de extrema-direita, tanto na Irlanda quanto no cenário global. Ele critica o nacionalismo exacerbado e as políticas que promovem a exclusão social e a discriminação. Higgins tem defendido o multilateralismo, a paz e a justiça social como antídotos contra a ascensão da extrema-direita.


10. **Sahle-Work Zewde, Presidente da Etiópia:** Embora o contexto africano seja diferente do europeu, Zewde tem falado sobre os perigos do extremismo, incluindo o extremismo étnico, que pode ser comparável à extrema-direita em outras regiões. Ela alerta contra a polarização e a violência baseadas em identidades étnicas e defende uma abordagem inclusiva para a paz e o desenvolvimento no país.


11. **Kersti Kaljulaid, ex-Presidente da Estônia:** Durante seu mandato, Kaljulaid criticou abertamente os movimentos de extrema-direita na Estônia e na Europa em geral. Ela destacou a importância de resistir ao discurso de ódio e às políticas divisórias que ameaçam os valores democráticos. Kaljulaid também se posicionou contra a manipulação do medo para ganhos políticos, algo que muitas vezes está associado à extrema-direita.


12 Lula da Silva, Presidente do Brasil (2023):** Desde que reassumiu a presidência, Lula tem criticado abertamente a extrema-direita brasileira, especialmente em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Ele condena as políticas que considera prejudiciais à democracia e aos direitos humanos, além de criticar a propagação de fake news e o extremismo que, segundo ele, enfraquecem as instituições democráticas.


13 *Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos:** Biden tem repetidamente criticado a extrema-direita americana, especialmente em relação ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Ele tem falado sobre os perigos que o extremismo de direita representa para a democracia dos Estados Unidos, criticando o "MAGA extremism" (referindo-se ao movimento "Make America Great Again" associado a Donald Trump).


14 **Emmanuel Macron, Presidente da França:** Macron frequentemente faz críticas à extrema-direita francesa, especialmente em relação à líder Marine Le Pen e ao seu partido. Ele argumenta que as políticas da extrema-direita são divisivas e que ameaçam os valores republicanos da França, como a igualdade e a laicidade.


Esses exemplos mostram que a crítica à extrema-direita é uma preocupação global, refletindo-se em discursos e entrevistas de líderes em diversos continentes. As abordagens variam, mas o denominador comum é a defesa da democracia, dos direitos humanos e da coesão social frente ao crescimento do radicalismo e do nacionalismo exacerbado. Esses líderes, em seus respectivos contextos, expressam preocupações com o crescimento da extrema-direita, associando-a a riscos para a democracia, a coesão social e os direitos humanos. Suas críticas variam de acordo com a situação política de seus países, mas todos compartilham uma postura de defesa contra o radicalismo e a divisão.

Alexandre Inácio


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