Badalaste, anunciaste e acordaste
Pena foi que nunca me avisaste
Do timbre da tua voz, amuaste
Amei-te como nunca me amaste!
Badalaste, sinos que anunciaram, O encontro mágico que desejei, Mas tristeza em meu peito se instalou, Pois tu, em silêncio, te retiraste.
Anunciaste um amor que floresceu, Promessas doces, juras murmuradas, Mas logo teu afeto se esvaneceu, E a solidão em meu ser se apossava.
Ah, como eu quis que fosses verdadeira, Que o brilho em teus olhos não se apagasse, Mas apenas de ti tive o desespero.
Pena foi que nunca me avisaste, Foste embora, e em pranto, desespero, Amei-te como nunca me amaste!
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