Prometeste seguir comigo, ao longo das nervuras que nos atrapalhavam o caminho. Querias aplanar o percurso para que os pés não se ferissem e as memórias fossem eternas.
Com o tempo, de tanto escavares, mostravas as mãos feridas, mas ja não te podia ver. As farpas e o serrim transformaram-se em dentes de leão a esvoaçarem sobre as montanhas! As nervuras eram, agora, vales que nos separavam, regatos que se fizeram rios e pequenas elevações, serras e montanhas.
Maldita enxó!
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