terça-feira, 12 de setembro de 2017

O meu dia

O meu dia
começou menos mal
retomar o caminho e as pégadas onde as deixei

Fui à feira da Ladra
e...é tudo muito deprimente, 
os objectos e utensílios
o espaço e ...as pessoas

Choquei com dois pontos de vista
teimaram teimaram até à exaustão 
e cada um de seu lado
sem possibilidades de convergência
mas ainda sem ruptura

Por fim fomos almoçar comida vegetariana
mas estava muito gordurosa

O meu dia
nao vai acabar assim

No Princepe Real
o carro ficou sem bateria
os arrumadores eram simpaticos
a cinquenta centimos a tarde

Lá veio o rebocador
era um falador crónico
falou dontem e damanha
da PSP e GNR
Profissoes teve sete
mulheres nem se lembrava
filhos...três

Fui acenando com a cabeça 
mas só ouvia o barulho das costelas 
a vibrarem nos amortecedores do reboque

O meu dia
nao vai acabar assim

Por fim o sr Vitor ficou com o carro e trouxe me a casa. Estafado.

Já nao tive força para a Tertúlia
Fico em casa

O meu dia
nao vai acabar assim

Mas se o Benfica perde
prometo que
alguém se vai arrepender
do dia que me reservou!

...
O Benfica perdeu mesmo
E agora pergunta a Odete
Agora...
agora nao vou mais à Peneda a pé
nem a S.Bento tomar café

Raio de dia!

MRodas
Um banco dá muito jeito enquanto rspero pelo rebocador

O arrumador ė simpático a 50centimos a tarde
Lä vai ele!



Cheguei a casa...exausto!

domingo, 10 de setembro de 2017

Restauro

Queres que te restaure?
Tomara que me restaurassem
e devolvessem o que já perdi

Se me dessem um coração novo 
um pulso renovado e uns olhos diferentes
será que continuava a ser eu?

Mas se me substituíssem o cérebro?
As ideias e as memórias ainda seriam as minhas?
Não?
Então mais vale continuar com o meu cérebro
ele já sabe do que eu gosto
e o que detesto!

Rodas

Fico assim

Fico assim
quando alguém
diz que é nascente
e aponta o sul
Ou
me vem dizer
que vai para Coimbra
quando eu sei
que vai para Braga!

Ou alguėm que é pato
e se dispõe a comer frangos!

MRodas

terça-feira, 5 de setembro de 2017

A canção da pedra

olhamos as estrelas e a lua

arrancamos da terra nua

a coragem das pedras lisas

corpo a corpo desenhadas na geografia 
 mamoas e antas de cada dia
socalcos paredes veredas ao sol
moinhos represas canteiros e flores
cortes cabanas e casas por uma noite
espigueiros cruzeiros e pelourinhos
no Eiró da nossa alma justa
na palma de cada mão
linha da vida
vertical
à linha do coração

fizemos batidas ao perigo
ranchos e mesas de presigo
fome de romarias e vinho
cantigas sem abrigo e sem pão

novas lutas nos ergueram
 quando o sonho nos chamou
fomos pelo mundo anunciar
a cançao da pedra
que o poeta um dia cantou
"Meu Soajo moreno..."


MRodas
no dia do meu aniversário
http://lugardoreal.com/imaxe/soajo-4

sábado, 2 de setembro de 2017

Sem ti

Com pedras 
construí um castelo 
ruas vielas e cidadelas
um país e uma nação

Com pedras
Construí uma igreja
santuários, laudatórios mistérios
Naves altares e baptistérios

Com pedras
construí aquedutos, muralhas
fossos e cavernas
mirantes e observatórios

Com tinta
inventei letras e romances
mapas e pautas
rimas e continentes

Com fogo
inventei o ferro o ouro e o bronze
as estátuas e as caldeiras
o verão e os astros

Sem ti
não invento mais nada

MRodas

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

As cartas

Foram tantas as cartas que recebi

regularmente dizias: Espero...

Era eu que esperava

e todas as semanas a tua carta esperava-me

Na primavera

abria-as sôfrego de ti
cheirava o papel
cheirava a tua mão e o teu corpo

No verão
soletrava-te letra a letra
 nas curvas de cada linha
incendiado no teu fogo

No outono
já não te soletrava
lia-te na respiração longa
duma vez só  agridoce

No inverno
lia-te de relance
e todo o drama da nossa história infeliz
desabou trägica sobre nós

A vida ė implacavel

MRodas

créditos fotográficos INES RODAS

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Lina

Sentada à espera de ti, sabia que voltarias

Nao sabia era quando
Nem como virias, embora eu te reconhecesse às escuras ou no inverno das tuas mãos frias

Sabia que voltarias

como esta mó dura volta sempre
esmagando os grãos e ferindo- me os dedos e a impaciência

Não sabia

era se eu estaria cá para te receber
Até quando eu me deixaria adormecer nas àguas a empurrarem esta mó...

Sem ti

fui vergando ao peso dos sacos
do grão e da farinha
que havia de ser pão

Sem ti

contei as horas e os grãos que iam caindo na adelha
um após um
presa na porta
para quando chegasses
eu estar acordada

Sem ti

imaginei ter filhos
dar-lhes o peito e o sono
a vida e a alegria

Quando chegaste

ainda não era tarde 
mas já o verão tinha terminado
para nós meu amor

Os teus olhos olharam-me cansados

e as tuas pernas fraquejavam
Até o abraço era contido
e os beijos nasciam secos

E o pior... não trazias vontade de nada eras um derrotado perdido, procuravas me para te encontrar

Nunca dizias meu amor ou querida...
Deixo-te o moinho

talvez assim me descubras
Deixo-te os sacos e a casa
para que os enchas

Levo apenas a roupa do corpo e um saco de grãos de milho

Vou procurar os filhos que não tive!
Adeus


domingo, 27 de agosto de 2017

Eram cinco

Eram cinco
que arranharam os joelhos a espreitar no parapeito de pedra

Eram cinco que escreveram a primeira carta de amor
Eram cinco que imaginaram um mundo melhor

Eram cinco e desertaram da guerra
Pintaram o amor clandestino
E navegaram nas âguas da revoluçåo

Eram cinco e nåo tiverram tempo de jogar às cartas
nem de ir ver o futebol

Eram apenas cinco
mas agora são quatro

Ainda podiam jogar às cartas ou ao dominó
mas agora
sem palito na boca
trauteiam a canção do homem Só!


MRodas

Telefonema

Escrevo com a luz
que desenhaste no meu corpo

Éramos jovens
e o futuro era jä ali
entre mim e ti
entre duas ou trēs histórias
com gatos e gaivotas
muitas promessas a vermelho
desenhadas com o sangue e suor das lutas dos outros

Era um rio
abraçava todos os que tinham sede

Eras luz
a libertares os outros da escuridão

No meu album de fotografias
há tantas páginas em branco
não tive tempo de as arrumar
e amareleceram nas gavetas

A àgua que passou
deixou o sulco
para os glaciares que hao de vir

Eu abracarei os que tēm sede e fome
das palavras
e tu libertaräs a luz da escuridão

Não importa quem são
de que vale uma vida inteira
sem um poema, um  desenho ou uma canção?


MRodas

foto Carlos Silveira,  2017, Soajo à noite

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Graciosa e verde

Graciosa e verde

Traz na cabeça todas as promessas
Tão linda que o mundo espanta. 

Chove nela tanta graça
Que dá graça à formosura. 

Sai bela e segura.
Verde e graciosa
Vai pela frescura
É ela uma rosa
ou só imaginação
num dia de despedida?


MRodas

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Na Várzea com Valentin Gutu



Numa visita rápida à Várzea, descendo com cautela o caminho íngreme, quem encontro eu numa esquina da Várzea? 
A cena mais improvável... um pintor, Valentin Gutu!








É uma enorme surpresa. A beleza da Várzea inspira poetas e pintores!


Obrigado, amigo Valentin Gutu! 


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

...em verso

Escondes-te atrás do lume
Sem saberes que sou  àgua
Brincas com o fogo
sem saberes que sou vento

Finges a tua dor
Sem saberes que sou poeta
Ofereces promessas
Sem saberes que as posso realizar

Coses  poemas e epopeias
Mas eu ardia-te em verso...


MR

Fogo

Saiu de casa com a vista alterada, em fogo
Consumia-se por dentro com estragos  devastadores
 ruínas visíveis por fora
Aquela areia no pé mordia o calcanhar

Raiva
Era raiva e dó
Que destroçavam o caminho para as estrelas
E os pės pesavam tanto calor e ruído
Aquela areia no  calcanhar...

O caminho terminara mesmo em frente ao muro
e as estrelas tão longe
E os pės pesavam tanto ruído acre

Salvara-na aquelas palmeiras arder
inveja e tristeza nunca ter tido vestido de noiva
sorrisos benaventurados  dos convidados
abraços da família
beijos do marido

E os pės pesavam tanta areia fria

MRodas

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Ponte da Barca

A pauta
Sustenidos e semifusas de flores
Dó ré mi e compassos de promessas
Claves e claves, juras de amores
Colcheias feridas, dores e compressas...

Rodas

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Saudade

Não temos saudades,
é a saudade
que nos
tem.

Eduardo Lourenço



Brilham os girassois no céu
nada é meu
Tudo está azul na terra
O girassol? O girassol não é meu!

Voam libelinhas incandescentes
em círculos de névoa
pousam nas folhas de betão
como flores a fermentar 

Ergueu-se do chão o pó em estátua
À procura de figura
Também o vestido de noiva
Não resistiu ao desamor
Nem a cidade ao ditador

Não temos nada
É o nada que nos tem


MRodas



quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Os amigos são para ...abraçar, sempre!

Os amigos são para ... as  ocasiões!
Dizer Sim quando todos dizem não
Dizer Não quando os outros dizem sim
Dizer presente
quando já todos se afastaram 
e ainda se sente
no ar a respiração.

Os amigos são para ... as  ocasiões!
Escrever uma carta, mandar recado
Sugerir a força da ideia
a vantagem da decisão
Escutar o lamento a dor e a queixa
na distância dum abraço
que na ausência se sente 
o amigo está sempre presente.


Os amigos são para abraçar... mesmo em certas ocasiões!
Quando ele diz não
ou talvez, logo vejo
agora não dá
passa a correr e não olha
vai à toa...
O amigo é uma pessoa
e como tal
Os amigos são para ...abraçar, sempre!


Texto MRodas

Foto : Dias Costa




segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O MARAVILHOSO REINO DA TERRA, by Carlos Silveira


Carlos Silveira vive em Setúbal e o ano anterior deslocou-se ao norte de Portugal para realizar o seu filme O MARAVILHOSO REINO DA TERRA, uma homenagem a Torga e às vivências no nordeste. 
Em Soajo adquiriu o livro MANUAL DE RAMIL, terra e saudade de Manuel Rodas. E a partir daí escolheu partes a incluir no seu maravilhoso filme, que aqui vos deixo com um pedido: uma obra destas tem de ser divulgada pelo maior numero possível de pessoas! Espetacular o preto e branco, donde sobressaem cores, a música, a sequência das imagens, o texto...tudo vibra neste filme, do princípio ao fim. São 16 minutos de puro prazer e orgia sensorial. Do princípio até ao fim!
Por favor vejam e recomendem este filme.
Obrigado 


https://vimeo.com/204606835

sábado, 5 de agosto de 2017

Cartas de Amigo e maldizer Soajo



A apresentação do livro CARTAS DE AMIGO E MALVIVER , em Soajo foi um momento de animação cultural, de confraternização muito interessante.
Obrigado a todos os que tornaram esta iniciativa possível!
Abraço 

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Às 10 da noite

Não sopres tanto
olha que apagas a vela
e tenho medo deixar de te ver


Eu sei que te posso encontrar às escuras
sei te tão bem
em cada aresta de pele
um pomar de desenhos

Mas sem luz
saberei ainda inventar estrelas
no teu céu
para ti outra vez
depois do ultimo eclipse?

Saberei ainda lavrar a tua lezíria
onde as cigarras
há muito deixaram de cantar?

Tenho receio
de não saber já semear o teu jardim
nem colher os frutos
que ambos desenhamos.

Por isso
não sopres tanto
olha que apagas a vela
e tenho medo deixar de ver.

MRodas

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Quem somos nós?

Estive recentemente em Paradela e na Várzea (VILA DE SOAJO) e vim totalmente desapontado com as ruínas dos nossos espigueiros e o geral estado de abandono que se sente no território. Está a envelhecer de tal modo que daqui a uma dúzia de anos muito poucos restarão.
Há mais de cem anos que o meu avô dizia que em Soajo há uma loba com muitos lobetes. Pelas notícias que temos visto no país, não se sabe se essa loba nasceu em Lisboa, ou se partiu de Soajo, fazendo companhia ao sabujo. Ela existe em todo o país e é contra ela que temos de protestar.
Infelizmente existe entre nós a ideia que o centro começa na Praça do Comércio, em Lisboa, passa para o Largo da Lapa, em A.Valdevez, e vai morrer no Largo do Eiró, em Soajo. A periferia teria que aceitar e aguentar os desmandos do centro.
Ora, não é assim, por duas razões:
1ª É frequente ouvirmos o centro a queixar-se e lastimar-se por ser a periferia, isto é, a Praça do Comércio queixa-se de Bruxelas, o Largo da Lapa queixa-se da Praça do Comércio e da falta da regionalização, o Eiró queixa-se do largo da Lapa e de não descentralizarem competências para as freguesias. Os lugares, dispersos pela serra, queixam-se que o dinheiro fica todo em Soajo e não vem nenhum para eles, que sendo seis, não são tão poucos como isso. Portanto, todos somos centro e todos somos periferia. A periferia é o centro dum novo sistema. 
Todos nos lamentamos, este mal português que teima, teima, queixámo-nos dos outros, mas há uns com mais pápa que outros! E se digo pápa é porque o nosso estado de lamentações é tão genuinamente infantil que mais se assemelha ao chorar das crianças, que à afirmação de homens conscientes e livres, que gritam e exigem!
2ª Pode haver centro sem periferia? Pode haver unidade territorial sem identidade cultural?
Quando deixamos morrer, por incúria, ignorância ou sobranceria uma pedra que seja da nossa memória coletiva, é a nossa identidade que está ameaçada e sendo assim, é a mensagem de falta de estima e desrespeito por quem somos, que estamos a transmitir aos vizinhos e às gerações que já habitam e hão de habitar este território depois de nós!
Era tempo de nos erguermos e trabalhar com as autarquias, o Parque Nacional, o Governo ou outra qualquer associação de modo a identificar, preservar e divulgar o nosso património. 
Precisamos urgentemente de nos inscrevermos na nossa realidade e com ela nos comprometermos.
Saliento a memória que já só existe na tradição oral.
Saliento a Rota dos espigueiros, moinhos e regas, a memória da cultura do milho e da água

Saliento a memória escrita, cartas, testamentos e fotografias
Saliento a memória dos objectos da história e do quotidiano soajeiro, expostos num museu
Saliento a dignidade de sabermos quem fomos e quem somos.
Somos nós, eu e tu e o outro, é a nossa memória, é a nossa terra mãe.
Que raio de filhos somos nós?
Onde está a alma genuína soajeira e arcoense? Onde estão os nossos candidatos e líderes?
Vamo-nos deixar morrer sem um ai?

Manuel Rodas

31julho

Desapropriados

Sentou-se mesmo em frente da montra
por baixo dos consultórios
num recanto luminoso
e com candeeiro publico privativo


Depois de rever a família
bebeu àgua
a mãe

comeu a codea dura
a filha

Remexeu nos bolsos
a mulher

Estendeu o cartão
e deitou-se
o irmão

Poisou a cabeça no braço
esticou as pernas com sapatos
o pai

Não adormeceu.

Desfez-se do corpo e
apropriou-se dos espaços e do tempo que não eram seus.
MRodas

domingo, 30 de julho de 2017

Invejamos

Nao sei que ideia foi a tua
vires anunciar um mundo novo
novas pessoas e lindas amizades

Que ideia foi a tua
fazer-nos acreditar
que iamos ser felizes e livres

Era fácil não era
todos juntos vestidos de amarelo
a cantar em uníssono...

Querias ser como o outro?

O que levava rios de gente
e dizia amor... amai-vos...

Quando veio a fome
o outro multiplicou os peixes e o vinho
mas tu escondeste-te
a dizer mal dos discípulos
enquanto pedias uma torrada e meia de leite

Nem pediste desculpa
pelos mortos e feridos
sobreviventes e vivos

Pelas contrário
Pintaste todas as pedras da rua
com letras para desenhar 
tanta impossibilidade e inveja!

Apoucas-te ou "azeras-te"
pelo que não soubeste inventar!
Que farei contigo?

MRodas

sábado, 29 de julho de 2017

A tua meloa

Soube-me bem a tua meloa

Alėm ds cores trazia o gosto doce
Do paraíso

Não foram as maças
que trairam Eva

Foi o desejo
Doce
Da meloa

Enfim, não foram as maças nem as meloas
Que Eva desejava

Quem a traiu foi Adão
Como sempre aconteceu
Ao longo da História...

Porque não dizem a verdade
às crianças?

MRodas

sexta-feira, 28 de julho de 2017

A minha natural natureza

"A sabedoria é um paradoxo.
O homem sábio é aquele que mais reconhece a sua ignorância."
— Nietzsche.

Pensei que quando cá chegasse
Havia desvendado todos os segredos

Seria a virtude virtuosa
O esforço esforçado
A fidelidade fiel

Mas descubro agora
Tal como Jacob
Que mais sete anos
Tenho de servir
Sem saber se em mais sete
Te alcançarei...

E não és tu que me foges
Mas é da minha natureza, perseguir-te!


MRodas

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Azul dia

Quando abriu os olhos
Apenas restava no chão
Uma saia azul dia
E umas penas de gaivota

Tinha desaparecido tudo
E do tudo nada restava
Tinha desaparecido
no fumo no fumo ido


Ainda pensou sair a correr
Gritar volta volta
Mas amava-a livre
E só livre poderia
Voltar a despir a noite da saia azul


A gaivota volta sempre que há azul.


MRodas

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Apresentação do livro CARTAS DE AMIGO E MALVIVER, em Soajo



A festa foi bonita, pá!
Estiveram muitos amigos e amigas, gente boa, que se interessa pelos livros!

Obrigado ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, que acompanha este evento desde 2014!

Obrigado aos Sr. Presidentes da Casa do Povo de Soajo, da Junta de Freguesia de Soajo, ao amigo Pedro Teixeira 

Um muito obrigado especial ao Nuno Soares que fez a brilhante apresentação do livro. Memorável!

O livro encontra-se à venda nas Portas do Mezio, em Soajo,
Contactos 258 510 100         258 522 157

 e na CASA DAS ARTES e na NATURE4 em Arcos de Valdevez (Jardim dos Centenários, 4970-433 A Arcos de Valdevez Telefone258 520 520)


Brevemente, a editora Alfarroba, disponibilizará a sua venda nas livrarias do país.


Muito obrigado a todos e boas leituras!
















Obrigado aos amigos do Musicarte Ensemble!