Hoje é dia d’água.
Cheguei mais cedo. O tempo está com muita humidade e ameaça chover.
Aguardo nas Docas de Alcântara.
O Vi não esteve presente, mas o Ed e a Paula vieram. A Ri muito simpática foi demonstrando os nomes das posições do navio, bombordo e estibordo, proa e ré, etc..um conjunto de nomes desconhecidos apenas usados na água.
Experimentamos fazer nós e admiro-me com a minha dificuldade. Lá consegui memorizar 3 tipos, vamos ver até quando. O ambiente é muito cordial, senti-me bem, mas saí a pensar, vale a pena dar-me a esta atividade durante os próximos meses, pois não tenho barco, os meus amigos também não têm, que perspectivas tenho eu de vir a usar estes conhecimentos e esta prática?
Tinha prometido a mim mesmo fazer em cada ano, algo que nunca tinha feito antes. A vela é um bom exemplo. No ano que está a terminar, experimentei a pintura, mas reconheço que é preciso energia para aprender pintura desde a pintura nas cavernas até hoje e praticar, praticar diariamente. Eu gosto de pintura, mas prefiro ver a que os outros fazem e talvez vá fazendo uma ou outra, quando a vontade for muito grande e não poder deixar de responder quando se tornar uma obsessão. Vou aguardar e talvez amanhã encontre essa lucidez para o desejo de continuar na vela. Também não é muito tempo. Apenas 3 meses.
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