No horizonte dourado, onde a saudade se deita,
Névoa azul dos teus olhos minha alma inquieta,
Mansos cavalos de seda, em galope lento,
Dançam em nós, num cenário de encanto.
Bebemos a sombra verde e rosa, com deleite,
Enquanto bailas nas areias, sob a luz derradeira,
Poemas disparados, como setas no ar,
Em teus mares, ou só na mente a voar.
Trazes cavalos ébrios, de nobreza sem par,
Mansos gestos de ternura, a galopar sem cessar,
Em versos e gestos, na tua história se revela,
Uma canção de raiva e amor, em ti se desvela.
Alexandre Inácio
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