Tenho sede da tua voz sem cortinas e máscaras
Tenho sede da sede que eu tinha
Bebíamos do mesmo copo
fumávamos do mesmo cigarro
respirávamos o mesmo ar
o mesmo abraço a dizer, meu irmão!
Tirem as amarras que inventaram
para nos calarem
Tirem as mãos da minha cara
Não queremos morrer silenciados
Roubados
Construímos janelas e pontes
caminhos cartas e mares
Igrejas festas e danças
Dançamos com as palavras pela mão
Se a poesia salva afogados
também mata a sede de viver!
À nossa saúde!
MRodas
adorei !
ResponderEliminarObrigado. Bjs
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