Quando era menino tirei um gaio dum ninho
Todos os dias tratei dele e ficava encantado a olhar as suas penas coloridas
Eu cresci e fui de férias!
Quando voltei alguém o tinha libertado e eu nunca mais parei de voar!
Voava no teu sorriso e nos teus sonhos
Voava nos textos de sacola às costas a caminho da escola
Voei enquanto as asas quiseram
E antes das penas se soltarem.
Não foi o sol que derreteu as minhas asas
Foi antes a falta dele
Que deixou de iluminar a minha rota
E as flores foram morrendo no meu caminho.
As asas murcharam e empunhei a espada
Em vão.
Morri na mesma!
MR
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