Havia uma janela
e outra e ainda mais outra
túneis de janelas abertas
no teu olhar de vento
no teu peito desalento
Havia janelas por todo o lado
sem paredes à vista
apenas as tuas sombras
formavam cantos e dores
espalhadas nos corredores
Quem se atreve a fazer casas
com sombras e luz
janelas e alma
pratos na mesa de pinho
e lençóis de linho
Quem se atreve a vir à janela
de braços estendidos de véus
gritar alto aos céus
Sou eu que sou feliz
Fui eu que assim quis
MRodas, 13 junho 2019
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