Há ventos a cortar lâminas que apenas arrancam os sonhos da morte para uma vida a esvair-se
Há ventos a cortar o desespero de entregar o corpo às láminas que arrancam flores da morte
Há ventos a cortar o que a morte já apagou das mãos que te acariciaram em promessas de amor
Há ventos a cortar pela raiz o embrião duma noite sem estrelas vermelhas
Há ventos a cortar a solidão na confluēncia exata entre a saudade e a nostalgia dum amor das noites mil
Uma luz virá capaz de devolver ao vento o teu perfume de anjo alado
nas madrugadas azuis.
nas madrugadas azuis.
MRodas
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