Parava a cada palavra.
A mão escutava o ritmo cardíaco e...não se
decidia.
Por fim, a caneta deslizou numa valsa e
imaginou-a
como uma porta travessa que não se abria, nem
se fechava.
Nem tão pouco se mexia.
Ela era
antítese do prazer.
Amava-a.
Voltou a parar.
Cruzou as pernas, alisou o cabelo e continuou
a dança.
Só a transparência dela permitia que ele a
visse.
Sem fúria, atirou-lhe um banco e sorriu a ouvir o cair dos estilhaços.
O amor é fodido!
MRodas
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