Vem a névoa dum lago
Onde desafogo o pensamento
Para que saibas
O valor da revelação
O poder dum dragão
Nascido em cada um
Escondido de todos
Mas presente na dor comum
Deixo aqui mensagens e as minhas reflexões sobre os percursos por onde vou passando..."caminhante, não há caminho, o caminho faz-se caminhando..."
Onde desafogo o pensamento
Para que saibas
O valor da revelação
O poder dum dragão
Nascido em cada um
Escondido de todos
Mas presente na dor comum
Hoje foi um dia terrível para este diário. Torci o pé direito, de manhã e já não consegui ir à vela. Que chatice! Uhfff!
Bom, mas o dia foi passando e tentei valorizar as coisas boas. Primeiro, de manhã, fui à praia de Carcavelos e, como o tempo estava de verão, não resisti tomei dois banhos fantásticos. Água maravilhosa e sol espetacular. Até eu fiquei tão surpreendido que fiz um video para memória futura. Banho do dia 13 de novembro. É isso, dia 13, azar! O que vale é que não sou supersticioso. Avisei os amigos da vela a dizer que não podia ir, mas desejava-lhes uma ótima aventura, no Tejo.
Como estava em casa, aproveitei para fazer uma revisão d matéria e fui à IA saber o que havia disponível sobre CABOS, VELAS E GUINDASTES. Ora vejam:
Um barco à vela é uma embarcação rica em nomenclatura específica, especialmente nas partes relacionadas à navegação. Aqui estão os nomes dos principais cabos, velas e guindastes encontrados num barco à vela, com suas respectivas finalidades.
1. Cabos • Escotas: Cabos que servem para ajustar a posição das velas, controlando o ângulo delas em relação ao vento. • Escota da vela grande: Ajusta a vela principal. • Escota da genoa: Ajusta a vela de proa. • Amantilho: Cabo que sustenta o peso da retranca (a barra horizontal que fica na parte inferior da vela grande). • Brandais: Cabos de aço ou cordas que sustentam o mastro lateralmente. • Brandais de barlavento: Ajudam a evitar que o mastro dobre para o lado oposto ao vento. • Estais: Cabos que sustentam o mastro para frente e para trás. • Estai de proa: Fixa o mastro pela frente e onde muitas vezes a vela de proa, como a genoa, é fixada. • Estai de popa: Sustenta o mastro para trás, impedindo-o de inclinar para frente. • Baluma: Cabo que tenciona a parte traseira da vela. • Cunha: Cabo que regula a altura da retranca em relação ao mastro. • Carreta: Cabo usado para ajustar a posição das velas em sentido horizontal. • Escoteira: Peça ou cabo que prende o punho da vela para esticar a parte inferior (carangueja). • Borneca: Corda para prender as velas ao mastro ou à retranca. • Bujarrona: Usado para ajustar a posição da bujarrona (vela de proa maior que a genoa). • Fundo: Cabo para ajustar a posição da retranca para baixo. 2. Velas • Vela Grande (ou Mestra): A vela principal que está presa ao mastro e à retranca. Fornece a maior parte da propulsão do barco, direcionando-o contra o vento. • Genoa: Uma vela de proa grande que se estende além do mastro. É usada para navegar com vento de través (lateral) e popa. • Vela de Estai (ou Tormentina): Uma vela menor de proa, usada em ventos fortes. É menor e oferece mais controle em condições adversas. • Spinnaker (ou Balão): Uma vela grande e leve, usada em ventos favoráveis, como vento de popa, para aumentar a velocidade. • Vela de Trinqueta: Fica entre o mastro principal e o mastro da proa, usada em ventos fortes para melhorar a estabilidade. • Vela de Estai Interno (Stay sail): Menor e montada em um estai interno para condições de vento fortes. • Vela de Storm Jib: Pequena, triangular, para ventos muito fortes. • Vela de Popa (ou Mezena): Usada em barcos de dois mastros, situada no mastro menor (popa) para equilibrar o barco. 3. Guindastes e Dispositivos de Elevação • Halyard (Adriça): Cabos que servem para içar as velas até o topo do mastro. • Adriça da vela grande: Iça a vela grande até o topo do mastro. • Adriça da genoa: Iça a genoa. • Grua: Um pequeno guindaste, geralmente usado para levantar e abaixar o bote auxiliar do barco. • Mastro: O grande “poste” vertical que sustenta as velas e distribui o peso delas. • Retranca: Barra horizontal na parte inferior da vela grande, ajuda a estabilizar e estender a vela. • Mastro de Genaker: Usado em algumas embarcações para içar e controlar velas maiores como o genaker ou spinnaker. • Cadernal e Moitão: Polias para reduzir a carga e facilitar o manuseio dos cabos das velas. 4. Outros Cabos e Acessórios de Controle • Esticador: Serve para ajustar a tensão dos estais ou brandais. • Trapézio: Usado em embarcações leves para os tripulantes se posicionarem fora do barco e equilibrá-lo. • Rizos: Linhas usadas para reduzir o tamanho da vela em ventos fortes. • Carro de Escota: Permite ajustar a posição da escota de uma vela, especialmente nas velas de proa. • Retinida: Cabo para manter a vela amarrada ao mastro ou à retranca quando está recolhida. Esses cabos, velas e guindastes trabalham em conjunto para garantir que o barco possa navegar de maneira eficiente e segura, aproveitando a força do vento. Cada um desempenha um papel específico na orientação, tensão e ajuste das velas para responder ao vento e ao MAR.Nas entradas dos portos, encontra marcas laterais que indicam o caminho que tem de seguir. Evite sair dos canais indicados..
Deve dar bombordo às balizas vermelhas quando entra no porto. De noite, elas reconhecem-se pelo sinal luminoso vermelho.
Deve dar estibordo às balizas verdes quando entra no porto. Têm igualmente sinais luminosos de cor verde.
Mas cuidado com os hábitos: esta sinalização marítima não é válida em todo o mundo. Nalguns continentes ou países, está invertida. É o caso dos departamentos franceses ultramarinos.
Então, antes de partir, verifique bem a sinalização em vigor nos locais onde pretende navegar!
Sei que és meu semelhante
Sofres e sonhas como eu.
Queres uma vida melhor para ti e teus filhos
Gostas da família e dos amigos.
És honrado e queres o melhor para o teu país
E gostavas da paz no mundo
E que todos os povos sejam felizes e vivam bem!
Acordas de manhã a sorrir
Ou a chorar pelas tuas dores e dos outros
Trabalhas o dia todo, dás o teu melhor
Regressas cansado a casa
Participas nas tarefas domésticas
Ouves as queixas dos filhos
Dás conselhos e apelas à moderação, à amizade
Falas do sentido crítico, da liberdade
E do respeito para com os outros
Sim, eu sei que falas disso.
Sei que quando te deitas
Agradeces ao teu Deus pela
Vida que tens.
O carro está na garagem, os impostos estão pagos
O dinheiro amealhado garante-te uma velhice tranquila.
Sei que se pudesses há muito terias acabado com a pobreza
Darias condições aos que dormem na rua
Combaterias o mercado das drogas
A injustiça e a desigualdade. Eu sei disso
Mas porque raio votas tu no Trump?
Que mal te fazem os que querem viver a vida duma forma diferente da tua?
Ou que pensam de forma diferente
Ou que acreditam num Deus diferente
Explica-me bem, como se eu tivesse chegado hoje a Terra
Vindo dum planeta distante.
Explica, meu irmão
Para que eu compreenda a razão
De acreditares em mentiras,
que sabes serem mentiras, não sabes?
Votar em Trump
E regressar a casa, com as mãos nos bolsos
Sorriso de menino travesso
Confiante que fez o que devia
Olhar a família e os amigos nos olhos
Dormir descansado porque
Votaste no Trump.
Explica-me como fazes isso
Porque tenho 71 anos e não compreendo!
Porquê?
Depois duma interrupção de duas semanas, voltei ao convívio destas marinheiras intrépidas e marinheiros valentes.
Hoje saímos pela primeira vez da doca de Alcântara e inicialmente com motor, para logo de seguida, desfraldarmos as velas. Pena o pouco vento, mas foi aproveitado para ensaiarmos e experimentarmos várias posições do barco, com vento à proa e a bombordo e estibordo.
Os nomes dos objectos e locais do barco são muito estranhos, para mim. Apenas há um nome igual em mar e em terra, manivela! Tudo o resto são diferentes. Alguns, ainda são conhecido e familiares, como popa (parente da frente )e proa, (parte de trás). Bombordo e estibordo também são conhecidos, mas difíceis distinguir. Parece que os marinheiros portugueses encontraram uma forma de não se enganarem. A parte lateral do navio próxima de terra, é bombordo. A outra, estibordo. Outra forma, quando estamos virados para a proa, o lado do coracao é sempre bombordo.Mas há outros bem estranhos, por exemplo, amura. São as partes laterais da frente do navio. As partes laterais de trás do navio são as alhetas. Só me lembro quando queremos mandar alguém embora, furiosos dizemos: põe-te na alheta! Deve ser esta a origem, vai lá para trás!
Penso que com tempo, lá chegarei a outros nomes.
Hoje é dia d’água.
Cheguei mais cedo. O tempo está com muita humidade e ameaça chover.
Aguardo nas Docas de Alcântara.
O Vi não esteve presente, mas o Ed e a Paula vieram. A Ri muito simpática foi demonstrando os nomes das posições do navio, bombordo e estibordo, proa e ré, etc..um conjunto de nomes desconhecidos apenas usados na água.
Experimentamos fazer nós e admiro-me com a minha dificuldade. Lá consegui memorizar 3 tipos, vamos ver até quando. O ambiente é muito cordial, senti-me bem, mas saí a pensar, vale a pena dar-me a esta atividade durante os próximos meses, pois não tenho barco, os meus amigos também não têm, que perspectivas tenho eu de vir a usar estes conhecimentos e esta prática?
Tinha prometido a mim mesmo fazer em cada ano, algo que nunca tinha feito antes. A vela é um bom exemplo. No ano que está a terminar, experimentei a pintura, mas reconheço que é preciso energia para aprender pintura desde a pintura nas cavernas até hoje e praticar, praticar diariamente. Eu gosto de pintura, mas prefiro ver a que os outros fazem e talvez vá fazendo uma ou outra, quando a vontade for muito grande e não poder deixar de responder quando se tornar uma obsessão. Vou aguardar e talvez amanhã encontre essa lucidez para o desejo de continuar na vela. Também não é muito tempo. Apenas 3 meses.
Fui o primeiro a chegar a um espaço no Alto da Loba, uma zona de construção social. Parece uma associação de bairro, mas com condições modernas.O ambiente é agradável, apesar dum início tímido. Somos todos seniores, 4 homens e 8 mulheres desejam aprender e praticar vela. Engraçado como esta dificuldade inicial se mantém ao longo dos anos.Exercícios iniciais de actividade física, jogos promotores de interação social, alongamentos e de memória social: reconhecimento do nome dos participantes.No intervalo alargado, o Vi, o Ed e eu, ficamos a conversar, conhecendo-nos melhor.O Ed é engenheiro electrónico. Tem uma empresa e ficou a contar histórias da sua própria empresa. Veio de mota, Honda Varadero. Também tem uma autocaravana, mas não tem tempo para desfrutar.O Vi é geógrafo de formação mas diz que é ornitólogo de profissão. Ficamos a conversar sobre os flamingos, aves marinhas, e as cagarras que vem dos Açores até ao continente e só vêm a terra para nidificar!
Inscrevi-me nas actividades de vela da Associação SeaWomen e são compostas de 3 actividades: treino físico, treino mental, em terra e no mar, se são prática da arte de bem navegar a vela!
ASeaWomen é uma associação de mulheres, mas também aberta a participação masculina. Sem fins lucrativos desenvolve e promove o papel da Mulher no desporto, independentemente da sua cultura, raça ou estatuto socioeconómico, tendo todas as suas atividades como fim a promoção de uma causa social. A Seawoman desenvolve atividades em 3 áreas principais: Formação, Competição e Projetos Sociais.
Amanhã vamos ter aula de vela. São duas vezes por semana em terra e uma na água. Veremos.
A imagem enviada mostra uma onda quebrando com força, capturada num momento de impacto e dispersão da água. A análise técnica e artística pode ser dividida em alguns pontos:
Análise técnica:
1. Composição
A fotografia utiliza a regra dos terços de forma eficaz, com a onda centralizada e o horizonte discreto ao fundo. Isso cria uma sensação de equilíbrio, permitindo que o foco esteja na ação da água.
2. Velocidade do obturador:
Parece que uma alta velocidade de obturador foi usada para congelar o movimento da água. Esse detalhe é crucial para captar as gotas e o spray da onda em pleno movimento, proporcionando uma sensação de intensidade.
3. Iluminação:
A luz natural foi bem aproveitada, especialmente na forma como incide sobre o mar, destacando os brilhos das gotas d'água. A tonalidade clara da espuma contrasta bem com o mar mais escuro ao fundo, realçando o drama da cena.
4. Foco:
A profundidade de campo parece ser moderada, com o foco principal na água mais próxima. A nitidez nas texturas da espuma está bem destacada, enquanto o fundo permanece mais suave, sem distrair o olhar.
Análise artística:
1. Dinâmica e Movimento:
A escolha do momento exato da quebra da onda transmite força e energia. A sensação de movimento é palpável, quase que se pode sentir o impacto da água ao olhar para a imagem.
2. Contraste e Cores:
Embora a paleta de cores seja limitada (tons de azul, cinza e branco), a composição é forte. O contraste entre o céu mais escuro e a brancura espumosa das ondas dá profundidade à imagem, tornando-a visualmente atraente.
3. Tema e Emoção:
O tema do poder da natureza é evidente. A fotografia capta uma das expressões mais poderosas do oceano – a quebra de uma onda –, e isso evoca sentimentos de respeito e admiração pela força natural.
4. Textura:
As texturas da água, especialmente nas gotículas suspensas no ar, adicionam uma camada de riqueza visual, criando uma imagem quase tátil.
Conclusão:
Rui Lucas conseguiu capturar um momento fugaz e poderoso do oceano, transmitindo uma sensação de movimento e força natural. Tecnicamente bem executada, a fotografia também se destaca artisticamente pela sua simplicidade e impacto visual. É uma imagem que impressiona tanto pela estética quanto pela mensagem implícita sobre a força da natureza.
Alexandre Inácio
Pedi ao amigo Alexandre Inácio que me fizesse um guião de apreciação duma fotografia. Vejam o que disse!
2024-09-24
Para fazer uma análise crítica e histórica de uma fotografia, é essencial seguir alguns passos fundamentais que permitem a interpretação mais completa da imagem. Aqui está um guia que pode te ajudar a estruturar esse tipo de análise:
1. Contexto Histórico da Fotografia
Data e Localização: Quando e onde a foto foi tirada? Isso oferece uma compreensão inicial do período histórico em que a imagem foi capturada e ajuda a correlacionar o momento com eventos históricos significativos.
Acontecimentos Relevantes: Quais eram os eventos sociopolíticos, culturais ou econômicos que estavam ocorrendo na época? Esse aspecto ajuda a entender por que a fotografia foi tirada e como ela pode estar relacionada a esses eventos.
Fotógrafo: Quem tirou a foto? É importante conhecer o fotógrafo, suas motivações, o estilo e a intenção por trás de seu trabalho. Grandes fotógrafos são frequentemente conhecidos por documentar aspectos específicos da realidade ou promover uma certa estética.
2. Análise Técnica
Composição: Como os elementos na foto são organizados? Analise o enquadramento, as linhas, os planos de profundidade, o uso do espaço positivo e negativo. Pergunte-se se a composição segue regras clássicas, como a regra dos terços, ou se subverte essas normas.
Uso da Luz e Sombras: A iluminação é um dos elementos mais cruciais na fotografia. Identifique se a luz é natural ou artificial e como ela impacta a atmosfera da imagem. As sombras também podem ter papel central na construção do significado visual.
Textura e Foco: Considere a nitidez da imagem e os detalhes. O foco é nítido em toda a foto ou o fotógrafo decidiu destacar um elemento deixando o fundo em desfoque?
Cor ou Preto e Branco: O uso de cores ou a ausência delas pode alterar drasticamente a percepção de uma imagem. As cores podem simbolizar emoções, enquanto o preto e branco pode enfatizar contrastes ou dar uma sensação atemporal.
3. Análise Crítica
Significado e Interpretação: Qual é o tema central da fotografia? Pode ser uma cena de quotidiano, um protesto, uma paisagem ou uma composição abstrata. Aqui, você deve relacionar os aspectos técnicos com o significado emocional ou simbólico da imagem.
Emoções Evocadas: O que você sente ao ver essa imagem? Qual é a reação emocional pretendida pelo fotógrafo?
Contexto Social e Político: A imagem faz uma declaração ou comentário social? Por exemplo, fotografias de guerra, injustiças sociais ou transformações urbanas podem ser veículos de crítica.
4. Impacto e Relevância
Impacto na Sociedade: A fotografia teve repercussão quando foi publicada? Mudou percepções, influenciou movimentos sociais ou ficou conhecida por documentar um evento importante?
Influência Artística: A fotografia influenciou outros fotógrafos ou movimentos artísticos? Esse aspecto destaca a importância da imagem no campo da fotografia e da arte.
5. Comparação com Outras Obras
Comparação Temporal: Como essa fotografia se compara com outras imagens da mesma época ou do mesmo fotógrafo? Isso ajuda a avaliar a originalidade da obra.
Outras Influências Visuais: A fotografia pode ter sido influenciada por outros estilos artísticos, como pintura ou cinema, ou por eventos históricos específicos.
Exemplo de Aplicação:
Vamos imaginar que você está analisando a famosa fotografia "O Beijo da Times Square", tirada por Alfred Eisenstaedt em 1945, após o anúncio do fim da Segunda Guerra Mundial.
Contexto Histórico: Tirada no dia 14 de agosto de 1945, a foto celebra o Dia da Vitória sobre o Japão, quando a rendição do Japão foi anunciada, marcando o fim da Segunda Guerra.
Composição e Técnicas: O contraste entre o uniforme escuro do marinheiro e o vestido branco da mulher cria um foco visual. A imagem em preto e branco acentua o contraste e imortaliza o momento de euforia pública.
Significado: Simboliza a alegria e o alívio com o fim da guerra, além de representar um momento espontâneo de celebração.
Impacto: A fotografia se tornou icônica, representando uma era de esperança e o fim de um longo conflito mundial.
Com essas diretrizes, você pode estruturar sua análise de qualquer fotografia com uma abordagem crítica e histórica detalhada.