terça-feira, 12 de junho de 2012

Ó mar



Ó mar



Ó mar azul, salgado,
profundo e distante,
espelho do céu em mim!
Há mar
Quando sonho.
Há mar
quando o filho chora
e a mãe reza.
Há mar
Na concha da minha mão,
Quando fecho os olhos e fico a escutar.
Há mar
Quando te ouço                                    
Te beijo e te cheiro
minha alga secreta!
Quando a tua maré me sobe os rochedos
E desliza na minha praia
Eu preencho os teus silêncios
com gritos de gaivota molhada:
- Para que fosses minha,
Quanto suor ficou por limpar
Quantos dos teus ais
São lágrimas do meu mar!
Quero passar além da dor,
No mar o perigo e o abismo meu,
espelhar o paraíso do teu!



4 comentários:

  1. Há mar quando lhe bebo todas as palavras como se amanhã deserto fosse! Tanto mar!

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  2. Este dava um belo fado...adorei.Abraço

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  3. Este poema foi publicado na revista ESCRITA CRIATIVA,(Pág.22 e 23), cujo endereço é:

    http://www.myebook.com/ebook_viewer.php?ebookId=135374

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  4. Ilda Grisantes2/03/2013

    Parabéns !
    Gostei deste poema e escreves bem...fazes minhas as palavras que gostaria de saber escrever.Só mudaria a cor.do mar...para cor Verde Água!!
    Continua a escrever...
    Ilda Silva

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