Sonho
Havia um obstáculo imenso à minha esquerda
podiam ser autocarros, penedos sombrios e muito transito
ultrapassei pela direita porque tinha pressa, ou queria fugir dali
pousei os pés numa tábua onde mal cabiam os pés
e segui as marés na procura doutra margem.
A água turva e ondulada do rio
espelhava a alma turbulenta que me suportava
e a espuma da maresia me incitava a parar
Nao sabia se era profunda a dimensão da viagem
nem se tinha regresso
mas continuei sempre
sempre e indefinidamente.
Nunca o rio me parecera tao longo e largo
Foi o tempo sem cair, que me deu me forças e orientou a viagem
o medo sumira e e foi de braços abertos que as encontrei, a sorrirem para mim.
11-7-24
Manuel Rodas
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