Foto, Manuel Rodas
O Abismo da Fundamentação Estatal na Violência
Num mundo que clama por paz e cooperação, deparamo-nos com a inquietante possibilidade de um estado fundamentar-se no terrorismo, matança de vizinhos, guerra e apartheid. Tais práticas não apenas desafiam as bases éticas da civilização, mas também minam a própria ideia de um estado justo e equitativo.
Um estado, em sua essência, deve ser um ente que promove o bem-estar de seus cidadãos, garantindo seus direitos, segurança e prosperidade. A fundamentação em práticas violentas contraria essa essência e desencadeia um ciclo de destruição e sofrimento.
O terrorismo, por exemplo, é um ato covarde que visa semear medo e caos, mirando muitas vezes em civis inocentes. Ao se fundamentar nesse terror, um estado abdica de sua responsabilidade de proteger e preservar a vida e a dignidade de seus habitantes.
A matança de vizinhos é uma atrocidade que rasga o tecido social, rompendo a confiança e a coexistência pacífica entre diferentes comunidades. Um estado que se apoia nesse tipo de violência perde a legitimidade moral e ética, alienando-se da comunidade internacional.
A guerra, um dos males mais devastadores que a humanidade pode enfrentar, gera imensurável sofrimento e perda de vidas. A escolha de um estado de buscar sua fundação nessa trágica via é um ato de desespero e desumanidade que não pode ser justificado.
O apartheid, um sistema de segregação e discriminação baseado em raça, etnia, ou religião é um flagelo que mancha a história da humanidade. Fundamentar um estado nesse tipo de ideologia é rejeitar os princípios de igualdade, justiça e respeito pela diversidade.
Num mundo interconectado e interdependente, a fundamentação estatal na violência e na opressão não é apenas uma afronta aos direitos humanos, mas também um convite à instabilidade e ao caos. A história ensina-nos que regimes baseados em tais práticas são insustentáveis e, com o tempo, sucumbem sob o peso de sua própria iniquidade.
A verdadeira fundação de um estado deve residir na justiça, na igualdade e no respeito mútuo. É apenas por meio da cooperação, do diálogo e do compromisso com valores universais que podemos construir sociedades sustentáveis e harmoniosas. O desafio é renunciar à violência e ao ódio, e abraçar a compaixão e a empatia como pilares de uma convivência humana verdadeiramente civilizada
Alexandre Inácio
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