Alexandre Inácio escreveu este belo poema.
No outono da vida, o cardo dança ao vento, Suas pétalas secas sussurram saudade, Beijos do passado, memórias em tormento, Revelam-se como frutos secos na idade.
Céu tingido de melancolia, abraça-me o pranto, Sob o manto de estrelas, o sono se aninha, Recordações florescem, um eterno encanto, Como folhas que caem na noite tão sozinha.
Mas mesmo na queda, há beleza e magia, No ciclo da vida, a dança do tempo persiste, Como o cardo que brota em meio à nostalgia, A saudade é a essência de um amor que resiste.
Assim, o outono se transforma em poesia, E os frutos secos guardam segredos da história, Beijos perduram na alma, em doce melodia, No céu da lembrança, reluz eterna memória
Fotos, Manuel Rodas
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