Ler em voz alta com música de fundo
Adeus, Costa
adeus, adeus, adeus
nunca mais sentirei o teu olhar no meu abraço
no mais profundo da humanidade de cada um
nunca, nunca mais
nunca mais beberei contigo na frescura do Corgo
nunca, nunca mais
nunca mais acenderemos o cigarro na noite, ao luar
nunca, nunca mais
nunca mais nadaremos o rio da Várzea
nunca, nunca mais
nunca mais assaremos o rojão na lareira
nem cozinharemos o bolo da pedra
nunca, nunca mais
nunca mais me contarás as aventuras em França
nunca, nunca mais
nunca mais me dirás os segredos do porco bravo
nunca, nunca mais
nunca mais teus olhos azuis chorarão
a dor da separação e da resignação.
Adeus Costa
adeus, adeus, adeus.
Fico com minha dívida por pagar
sem te poder dizer
- como foi possível nunca te ter dito?-
como me soubeste dizer e fazer sentir
que contigo, em Passárgada
o rei era meu amigo
e podia fazer tudo o que quisesse.
Adeus, Costa
adeus, adeus, adeus
Manuel Rodas
25 março 2022
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