segunda-feira, 22 de julho de 2019

A concentração de Faro


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 23 de julho de 2010

O Paulo E. convidou-me a ir a Faro, à concentração de motas e motociclistas. Um grupo pequeno, partida na sexta e regresso no domingo, com estadia numa residencial e ida à praia. Porque não!? Já há vários anos que digo para mim “ para o ano vou”. A verdade, é que os afazeres do quotidiano, uma certa inércia e falta de planeamento têm adiado sucessivamente esta possibilidade. Convencida a família, lavei a moto, puxei-lhe o brilho, soprei, mudei os piscas e olhei a obra, com enlevo. Ela continuava linda e a sorrir para mim.
Aquilo prometia!
À hora combinada, sexta feira, 10,30 h, encontrei-me com ele na esplanada dum cafezinho num Bairro de Lisboa. Conversa daqui, conversa dali, apresentação a um grupo inicial de 6, depois mais 4, depois cinco, mais café, outro aperitivo, mas ninguém tinha pressa. Um amigo pede uma sopa de legumes! Eram 11,30h.
Finalmente soube da razão de tanta espera. Um elemento do grupo tinha ido comprar a moto, nessa manhã, e por isso, estávamos à espera…
Aquilo prometia!
A maior parte eram Harley’s. As outras distribuíam-se entre as Hondas, VFR e Goldwin, a Triumph, a BMW e claro, a minha Yamaha. O grupo era constituído por vários subgrupos: uns 4 ou cinco mais maduros, reformados ou pré-reformados, 3 ou 4 professores, 3 ou 4 tecnocratas, informáticos, dois casais, 3 ou 4 musculados com tatuagens e finalmente o M.! A sua moto, uma Harley com mais de 50 anos, há muito pedia a reforma. Não tinha farol e não carregava a bateria. Ele era baixo, quase gordinho, quarentão, cabelo (pouco) preso atrás e uma barbinha dependurada no queixo, com andar gingão, riso matreiro, entre a ironia e a piada fácil, olhar rápido e de soslaio. Calças de ganga e na camisola o retrato do Salazar, ainda novo, talvez professor em Coimbra, com a inscrição na vertical “ o incorruptível”. Concentrava as atenções de todo o grupo. Resposta fácil, era o anti-líder. O outro era baixo, vestido de preto, olhava por cima de todos e chamavam-lhe o chefe. Era o líder. Finalmente deu o sinal e as Harley’s fizeram-se ouvir com o matraquear constante, tradicional destes motores, seguidos do resto da orquestra, mais silenciosa, mas afinada.
Aquilo prometia!
Atravessamos a Ponte Vasco da Gama e aquele enxame de motores a zumbir, cromados e capacetes a brilhar, entusiasmava-me, confesso. Parece que já tinha visto esta cena, ou num filme, num sonho, numa revista, não importa, era-me familiar! Finalmente íamos! As paragens foram-se sucedendo. A caravana lá ia encolhendo nas paragens e alongava-se nas partidas. Umas vezes para meter gasolina, outras porque era preciso ir à casa de banho e reabastecer com água, cerveja e salgados. Logo a seguir, porque a bateria da mota do M. tinha acabado e como não recarregava era preciso trocar por outra. Ou porque estava muito calor e era preciso aguardar. Afinal eles já se conheciam há vários anos e até conheciam algumas pessoas nas tascas onde parávamos. Soube depois que faziam esta peregrinação, todos os anos nesta altura.
Aquilo prometia!
Quando alguém perguntou ingenuamente se já tinham marcado o jantar, o M. respondeu: Mas vocês querem andar de moto ou querem ir numa excursão com tudo programado? O risinho sarcástico, os olhos semicerrados, como quem tinha descoberto a última verdade… Todos riram, acharam piada e claro, queriam andar de moto e tudo o que isso pudesse significar. O M. prendeu com um esticador a lanterna no lugar do farol, a sorrir cinicamente e ligou o interruptor escondido da iluminação da matricula. O pequeno rectangulozinho do tamanho duma carteira de fósforos vermelha piscava como luzinhas do pinheiro de natal, enquanto dizia não querer problemas com a polícia.
O Alentejo estava redondo, quente, seco e sonhador. Imensas áreas com plantação de tubos, a imitar o plantio das videiras no Douro, mas afinal eram oliveiras… Eram os espanhóis a investir na azeitona, no Alentejo. O sol ia-se despedindo de nós, ainda antes de chegarmos ao Algarve. O ar começava a ficar mais fresco e o ronronar dos motores embalava um final de tarde reconfortante e prometedor.

Nova paragem. A mota do M. recusava-se a andar. Os cinquenta anos impunham a sua lei. Todas as motas encostaram na berma da estrada, que subia até ao céu e deixava imaginar o que se esconderia lá por trás da elevação. Os vários experts foram sucessivamente desistindo, enquanto se contavam piadas e histórias acerca de M. e da sua mota. As coisas este ano até estavam a correr bem. O ano passado trazia uma bateria de computador e pedia nos cafés para a carregar. Só muito depois a turba começou a mostrar alguma impaciência. Eram 22h e estávamos numa recta em direcção ao céu… Os carros iam passando e alguns perguntavam se precisávamos de ajuda. Com os telemóveis acesos, dois ou três faziam sinal para abrandarem. De repente, ouve-se uma chiadeira de pneus, uma guinada e… um alívio! Por sorte, o carro tinha-se desviado a tempo de levar na frente as motos todas… Este foi o sinal. Ele que mandasse vir o reboque e ficavam dois ou três a fazer companhia. Assim foi. E outra vez, finalmente, a viagem recomeçou em direcção ao restaurante!
Aquilo prometia!
Quando lá chegamos, o homem entre dentes foi dizendo que era uma falta de consideração, pois tinham marcado para as 21 e já eram 23 h. Entretanto chega mais um casal e comemos, bebemos melhor ainda, e para pagar como éramos 18, alguém resolveu que se dividia por 14, pois as 3 mulheres não pagavam e o marido da recém chegada também não. Porquê? Perguntei ao meu colega do lado. Eu já não quero saber, dizem-me para pagar e eu pago! Era o mesmo que mais tarde me confessava que quando lhe pediram um orçamento, para determinada obra, este disse: Se viesse da Alemanha era 500 mais caro. Assim faço 500 mais barato e dividimos a diferença ao meio!
Aquilo prometia!
Em direcção à residencial, ao virar numa esquina, com os pés no chão, deixei fechar demais a direcção e quando acelerei, já não fui capaz de segurar a mota, pois o peso tinha-se deslocado demasiado e por isso deixei-a cair. Resultado, um pisca e a manete do travão partidos e uma humilhação às 2 da manhã. Como se foram quase todos embora, só dois amigos me acompanharam, pelo que quando quisemos saber onde era a residencial estávamos a perguntar a quem passava… Foi difícil, mas finalmente enquanto tomava banho, jurava que era última vez que ela me faria cair. Quando chegasse a casa a primeira coisa a fazer era pôr um anúncio, isto não voltaria a acontecer, já era a 3ª ou 4ª vez, estava farto e sempre pela mesma razão: ela impacientava-se!…
Aquilo prometia!
No dia seguinte, pequeno-almoço e praia. O mar…mar… sempre igual e sempre diferente. Lá ao longe Marrocos, deste lado as Canárias e mais à direita a Madeira e acima os Açores.
Queres ir a Faro? Que não, era só uma possibilidade, mas não era exactamente necessário. Preferia ir no dia seguinte ao desfile! Fazes bem, pois aquilo é uma confusão, as casas de banho só funcionam no primeiro dia, é uma bagunçada, a comida deixa a desejar e os preços de entrada são exorbitantes e injustos…
Banho, mergulho, passagem pelas gordas do jornal ” i “, almoço, bife de atum. Pouco tempo depois, com um amigo, corre, corre, alergia ao sol, muito calor, tremedeira, calças na mão e… diarreia. Desfazíamo-nos em merda.
Isto prometia!
À noite jantarzinho de peixe assado e coca cola, com passagem pela farmácia. No dia seguinte, enquanto tomava o pequeno-almoço e pronto para ir a Faro ver o desfile, comecei a ouvir: Este e aquele já foram embora… e eu e o outro vamos agora. O T. perguntou: E se fossemos agora, enquanto não há muito calor? Parávamos em Beja ou Évora… Pois… era bom…enquanto não há muita confusão…vamos lá? E eu: Pois vamos lá embora! E assim iniciamos o regresso às 11 horas, quando o sol começava a ficar mais quente. Depois até Évora foi um saltinho. Chegamos lá esbaforidos e assados por volta das 14 H.
Cheguei a casa às 21h de domingo, depois de passar pelo supermercado a comprar chocolates. A família tinha-me preparado uma recepção incrível. Abraços e beijos, sorrisos e beijos. Banho com sais, flores e chá verde, velas e velinhas por tudo quanto era sítio e um vinho branco fresquinho, com mais umas iguarias que a minha filha tinha ajudado a mãe a fazer… com um letreiro florido a dizer: Para o maior motard do mundo!
Sinceramente, senti-me bem. Achei justo e merecido. Tinha valido a pena sair, para voltar a casa, com dois chocolates e um sorriso. Não interessa onde fui, nem com quem fui, nem o que fiz. O mais importante foi ir, correr atrás dos sonhos e fantasias, regressar e continuar a viagem, através dos que mais amo.

19 de julho 2019

Quem diria que nove anos depois eu voltava pela terceira vez ao Algarve, de mota, com os amigos de 2010? Bom eu já tinha ido lá em 2015, mas foi uma viagem normal. Normal? Com estes amigos nada pode ser normal.
Ainda não tinha falado no Meia Orelha? Pois o Meia Orelha era um artista...incompreendido. Tinha trabalhado nas Páginas Amarelas (PA) pintava e tinha algum sucesso na venda das suas obras. Antes tinha dado aulas  de Educação Visual, mas foi ganhar mais e com mais liberdade para as PA.
Era gordo, suava muito, bebia mais, conduzia a maior parte do tempo com a mão esquerda no punho da direita, enquanto coçava as pernas e as costas com a mão direita. Tinha uma mochila escura que nunca largava o que levantava as maiores suspeitas sobre o seu conteúdo. Conduzia uma BMW azul, 1100 cm3, como nova, bonita, mas a precisar de óleo, a cada 300kms.
Quem fez a marcação do hotel, reservou 12 ou 13 lugares e por distribuição mais ou menos anárquica, ficou decidido que íamos para o mesmo quarto do hotel. O Meia Orelha era simpático, bonacheirão, até. Um artista nunca pode estar zangado com a vida. Com as pessoas e as instituições, sim, mas com a vida, não.
O problema é que ele ressonava muito e de manhã pedia-me desculpa e sorria com um sorriso de complacência com a fatalidade - não havia nada a fazer. Por mim, eram duas noites e pronto. Mas fiquei a pensar que a esposa não teria vida fácil, deitada ao lado dum trombone resfolegante. Conversamos muito e ele fez muitas confidências, o que me pareceu estranho, uma vez que nos conhecíamos mal. E perguntei-me: o que tenho eu para lhe transmitir tanta confiança?
E era um rosário de confidências. A má relação com a mulher, com os filhos, problemas de saúde, o acidente que tinha tido e o obrigara a andar com meia orelha transplantada nas costas, durante algum tempo, enfim, uma vida bem preenchida com factos cinematográficos, mas que se percebia uma alma incompreendida e inquieta.
No regresso, o grupo de seis parou para almoçar em Évora. Comemos e bebemos o bastante para chegar a casa sem apetite. Quando voltamos para as montadas, não é que a BMW do Meia Orelha tinha um pneu furado? Depois de se ter analisado a situação, concluiu-se que era a válvula que tinha rebentado e ...precisava dum reboque. Foi com pena de todos que o vimos assistir ao reboque da mota e com ar compungido subir para o camião de reboque, com a mochila às costas. Ficamos a tecer considerações sobre as BMW’s, sobre o carácter dele e sobre a sua mochila. Alguém adiantou que ele trazia as jóias (da mulher?) ou pedras preciosas. Disse que deviam ser documentos importantes que ele guardava lá. Não lhes podia falar sobre as confidências que me tinha feito nessa noite.

O tempo passou e um dia recebo uma chamada. O Meia Orelha queria tomar um café comigo e eu sugeri o Inatel de Oeiras. Ele apareceu, muito transtornado, com o suor a cair em bica, muito agitado e quando nos vamos sentar surgiu uma colega que eu não via há muitos anos. Ela perguntou por mim, pela esposa, pela minha filha, por colegas, contou histórias dos passeios dela e enquanto ia olhando para o meu amigo sentado, ia pensando que talvez fosse bom, pois podia acalmar-se enquanto esperava e depois podíamos falar melhor.
Enganei-me. O Meia Orelha levantou-se ainda mais agitado e  disse que não podia esperar mais, que tinha pena mas tinha de ficar para outro dia. Mostrei-me arrependido da demora e foi constrangido que me despedi dele. Nunca mais o vi e passado duas semanas o Tó M. telefona-me a dar a novidade, tinha sido internado a pedido da esposa, deram-lhe duas injeções, prenderam-no com o colete, mas ...tinha havido um erro e ele morreu.
Reconstituí a cena e as peças não articulavam de modo a fazerem sentido. Porque tinha tanta necessidade de falar comigo, que mal nos conhecíamos? Porque estava tão agitado? Porque não esperou?
Foram perguntas que só agora, nesta ultima viagem pude encontrar algumas repostas, depois de muito conversarmos. Sim porque ele  e o famoso Manel, foram as estrelas temas da nossa conversa em 2019!
Pelos vistos ele estava muito agitado nesse dia, porque me iria fazer um pedido extraordinário e o deixava tão inquieto, que eu ficasse fiel depositário da sua mochila! Porquê? Porque eu não era conhecido da família, nem dos amigos e deste modo, eles nunca suspeitariam da pessoa que guardava a mochila, bem como do seu conteúdo.
Fiquei lisonjeado por ele confiar em mim, mas não sei como lhe poderia dizer o quanto isso me incomodava, pois como iria guardar algo de proveniência muito suspeita?
Tive pena dele e de que tivesse morrido dessa forma, aparentemente por negligência médica.
Mas voltando a 2019. Eu tinha prometido que não mais atravessaria o Alentejo às 16h da tarde. Nem às 17!
Mas voltei. Passei no inferno duas vezes, uma para baixo na sexta feira, dia 19 e outra para cima no domingo, 21. Ele existe, mesmo que o Papa venha dizer que o inferno já não existe. Existe na estrada do Alentejo, entre Évora e Almodovar, ou entre Almodovar e Évora, de mota, em julho de 2019!
A parte restante e que dá muito prazer é a possibilidade de fazer muitos quilómetros com amigos. Partilhar a paisagem, apontar com o dedo indicador o ninho da cegonha no alto dum poste da eletricidade de alta tensão, uma ave de rapina a vigiar o espaço, uma carroça puxada por um casal cigano com uma catrefada de filhos, a silhueta dum monte, o amarelo da pradaria, a azinheira frondosa, o estendal da roupa caída no meio da estrada, a raposa atropelada, um gato morto...
 Numa viagem de carro podemos encontrar um amigo que nunca se cala, mas de mota isso só acontece quando estamos parados. De resto, só os gestos são permitidos e não é sempre porque a 140 ou 150 à hora, não é fácil ter tempo para estes pormenores. É por isso que a viagem de mota permite uma solidão acompanhada, sobrando tempo para uma paz interior, promotora de associações livres de diálogos intemporais e memórias ocultas, comunicação com o eu! E depois, sentir o perfume da terra, a resina dos pinheiros, o vento do deserto e a maresia longínqua, trazida pela aragem é algo que não podemos fazer com a janela do carro fechada e o ar condicionado ligado. É a comunicação mais pura entre o eu e a natural natureza, sem intermediários, sem fingimentos, nem palavras!
Parados, a conversa corre mais depressa que a cerveja. Recordam-se as peripécias do ano anterior, os incidentes críticos da viagem, fala-se das pessoas e de ...motas.
As aventuras do Manel são repetidas, acrescentam-lhes mais episódios, como das lanchas que comprou nos Estado Unidos e quando pôs a primeira na água afundou de imediato. A segunda atracou na doca de Setúbal, mas quando a maré desceu, os cabos rebentaram porque eram muito curtos e a lancha lá ficou no fundo, como a outra.
Ingenuamente perguntei, mais para saber histórias do que para obter respostas:
-  Mas afinal o que faz o homem para sobreviver?
-  Compra seco e  vende molhado - respondeu o Vasco H. com o ar mais prazenteiro do mundo.

Para além do Manel, o Zé C. nascido em Vila Verde foi a atração deste ano.  Baixinho, com o cabelo todo branco, 60 anos, a fazer-me lembrar um ator de cinema, (C.Bronson?).
Com um sorriso  confiante e decidido o homem sabia tudo sobre motas, como se rebaixa, baixa, desfaz e refaz, como se alarga, comprime e encurta, como alonga, encolhe e torce, ou se endireita, desenferruja e pinta! Nada lhe escapava, fazendo meças a qualquer enciclopédia de motas ou qualquer livro técnico de metodologia e instruções, um verdadeiro engenheiro de motas!
Conhecia os modelos todos das motas, desde os anos sessenta, as variações entre modelos e marcas, as características dos motores, amortecedores, espelhos, faróis, parafusos e molas! E por fim, porque os depósitos da gasolina das motas enferrujam todos no fundo.
Tanto conhecimento obrigava-nos a termos cuidado no que dizíamos ou no que perguntávamos, porque senão ele de sorriso irónico, e com autoridade consentida, dizia que não era assim, era assado!

Eu nunca fui um especialista das componentes técnicas duma mota. Sei o principal e este ano até fiz a revisão da minha. Mudei os filtros e o óleo. Foi um êxito para mim, mas daí para a frente é para quem sabe. Gostava que ele fosse meu vizinho, gostava de falar mais com ele e consultá-lo quando tivesse curiosidade ou necessidade, mas infelizmente ele vive lá para os lados de Sacavém, pelo que não será fácil.
Este ano, tal como nos anteriores manifestamos uma alegria enorme no reencontro, como estás, como vais, fomos jantar todos juntos, bebemos uns copos, falamos muito e no dia seguinte uma ida à praia, à noite alguns foram a Espanha  jantar. Metemos gasolina em Espanha porque é mais barata e regressamos no outro dia depois do pequeno almoço. O Paulo E. sugeriu um restaurante em Évora, o Moinho, e aí retemperamos as forças para o regresso. Muito bem escolhido, com sopa de cação, migas com bacalhau e migas de carne frita. Uma cericá, uma troucha, mais uns doces, cafés e o Tó M. não resistiu a um bagaço, prontamente dividido com o sempre atento Jorge. Parece distraído, mas quando lhe convém, ali está ele de copo no ar! Grande Jorge! Para o ano vou fazer uma crónica sobre ele.
Já me esquecia. Este ano os filhos também foram de mota. A geração seguinte apresenta-se ao serviço. Apareceram o filho do Vasco H., o filho do Luís e as respetivas namoradas, e mais um amigo. Preferia que no regresso, a conversa em Montemor-o-Novo, a roda tivesse sido alargada e as duas gerações partilhassem as histórias, as emoções e afectos. Não gostei de ver os dois grupos de costas voltadas.
Ainda não foi possível desta vez. Para o ano vou fazer questão disso!
Ah! E ainda não foi desta vez que fomos a Faro. Ficamos em Vila Real de Santo António!
Boas curvas e ... até breve!
Manuel Rodas






2 comentários:

  1. Olá Manuel agradou-me a tua Prosa. Classifico-a como uma excelente PEÇA DE ANTOLOGIA. Obrigada meu amigo por me deixares 'viajar' contigo. Gd beijinho da Lourdes

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