Celebro todos os que a combater morreram
sonhando com as àguas deste rio
e desenharam as imagens que hoje retenho deles
De mãos dadas
chegavam do adro até às margens frescas cheias de salgueiros
e retalhos de cores
das lavadeiras de roupa
Eles continuam de mãos dadas
dum lugar ao outro mais incerto ainda
e vão continuar assim
por muito tempo
depois do poema ter acabado
Depois disso
a quem darei eu as minhas mãos
e em que rio
lavarei minha alma?
MRodas
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