Lugar do tempo
Eras o tempo dentro
de mim
Esvoaçavas
como pássaros
Contra os vidros
Duma janela
inventada
Mudavas o
tempo
Ou a alma em
golpes de sol
Despida de névoa
e areia
No altar
íngreme da vida
Onde o sol
persiste
E cede o
lugar ao grito
De mãos dadas
com a tua seiva verde
Ecoam nos
vales molhados
O clamor da
minha trovoada
Doce, doce é
a saudade
O resto é
chuva, vento e maresia
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