Vejo-te ao longe e estremeço
és tu, a alforreca.
Vens dengosa, sem coluna vertebral
a sorrir um picadela
na brochura do teu braçal
Bates-me nas costas
e com um simples olhar
tiras as medidas do teu engano
a calcular, o que podes ganhar
e eu sinto-me mercadoria
um valor desejado
que se não tenho cuidado
acabo a ti abraçado.
Vai, alforreca
vai para outro lado
deixa-me em paz
seguir o meu fado
enquanto escrevo,
A alforreca, aqui jaz!
MRodas
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