olhamos as estrelas e a lua
arrancamos da terra nua
a coragem das pedras lisas
corpo a corpo desenhadas na geografia
mamoas e antas de cada dia
socalcos paredes veredas ao sol
moinhos represas canteiros e flores
cortes cabanas e casas por uma noite
espigueiros cruzeiros e pelourinhos
no Eiró da nossa alma justa
na palma de cada mão
linha da vida
vertical
à linha do coração
fizemos batidas ao perigo
ranchos e mesas de presigo
fome de romarias e vinho
cantigas sem abrigo e sem pão
novas lutas nos ergueram
quando o sonho nos chamou
fomos pelo mundo anunciar
a cançao da pedra
que o poeta um dia cantou
"Meu Soajo moreno..."
MRodas
http://lugardoreal.com/imaxe/soajo-4
Sempre com belíssimos textos.
ResponderEliminarDo amigo Diamantino Fernandes.
Obrigado!
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