quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Só e sede



Havia pedras soltas no rio
Por onde saltavam
as margens


flores e giestas
que nos abraçavam
e riam

As tuas mãos nas minhas
A olharem o destino
            sem caminho.


Ó grito, ó raiva, ó dor
Tudo levas de enxurrada
As pedras  as flores
e deixas as margens
a morrerem de sede, sem nada!



Fev. 2017

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