José Saramago, DESTE MUNDO ME DO OUTRO, ED. Caminho, 2010
Receita para matar um homem (pág. 155)
Nesta crónica Saramago faz uma crítica à sociedade que
“constrói” o homem automatizado, não consciente, classificado, rotulado, parecendo que a cor da pele não tem
importância e no final só a morte é igual para todos, embora se possa morrer de
muitas maneiras.
Igual para todos? Não. Tomando o exemplo de Luther King , “
que era um homem como qualquer um de nós”, a espingarda veio-nos lembrar que afinal “a cor da pele tem
muita importância”, isto é, morreu por ser negro e ser líder do movimento de
emancipação dos negros na América!
Manuel Rodas, Nov. 2012
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