quarta-feira, 4 de junho de 2014

O amor morto de Sophia

O amor morto de Sophia



Do amor morto fica a saudade do quotidiano
Onde os anos se diluem nos gestos e cheiros
Ou na imaginação breve da tua memória.

Do amor morto, ou quase
O passado volta agora
Quando sorris e me olhas de frente!

Por mais que te diga: Vai embora!
Voltas sempre no retrato da saudade
Nos navios do tempo presente.

Ficou em mim o véu do amor morto
Uma promessa que não murchou
Uma eternidade que não se ignora!


Ó amor morto,
Porque não morres
E teimas chorar em mim?

Oeiras, 4-6-2014
Manuel Rodas


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