quarta-feira, 21 de maio de 2014

Rosa dos ventos





Rosa dos ventos do meu chão
Rosa de carrascos, pedras e torgas,
Nasces em mim
Como fruto maduro de luar.

És um moinho a moer
                  Fermento da saudade fria,
                  Flor da terra endurecida,
                  Pão sem gente, nem searas.

Só a tua palavra, poeta, tece estas margens
                   E de ponte em ponte, incendeias o luar,
                   Em teu chão de amor e poemas
                  florescem bosques nos rostos das gentes! 
                  .

Manuel Rodas
21 Maio 2014-05-21

Oeiras

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