Rosa dos ventos do meu chão
Rosa de carrascos, pedras e
torgas,
Nasces em mim
Como fruto maduro de luar.
És um moinho a moer
Fermento da saudade fria,
Flor da terra endurecida,
Pão sem gente, nem searas.
Só a tua palavra, poeta, tece
estas margens
E de ponte em ponte, incendeias
o luar,
Em teu chão de amor e poemas
florescem bosques nos rostos das gentes!
florescem bosques nos rostos das gentes!
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Manuel Rodas
21 Maio 2014-05-21
Oeiras
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