Há um nó na garganta
Um suspiro mal contido!
Amigo,
Quando acenderás no meu, o teu olhar
Quando gritarás do outro lado
O meu nome: Vens?
Vou contigo!
As tuas palavras em fogo
Os teus gestos transparentes
Prendem-nos ao futuro que já sabemos
Como papagaios de nuvens esfomeados!
Vou contigo!
Ouvir a música que em
mim se anuncia
Na pauta simétrica do tempo.
Em cada esquina, uma
decisão
Em cada dia uma consequência!
Vamos!
Pego nas ideias ainda adormecidas
Cerro a porta, que não mais abrirei
E pegada a pegada
Faço o caminho
Que não mais pisarei!
(... o caminho faz-se caminhando, não é, Machado?)
5-9-53
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