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quarta-feira, 19 de julho de 2023

Pote

 

Eu nao vendia o pote.

Faria ricas sopas, cozidos, feijoadas, sei lá, o que me desse na gana!

Por exemplo, numa caldeirada, lavava tudo muito bem, punha a ferver e servia aos amigos, com estes ingredientes:

abstrusidade, alarma, aldrabice, alteração, alvoroço, amálgama, amalgamação, anarquia, assarapantamento, atabalhoamento, atarantação, atrapalhação, atropelamento, atropelo, auê, babel, badanal, bafafá, bagunça, baixaria, bamba, barafunda, baralha, baralhada, barulheira, barulho, bolo, borogodó, brenha, cafarnaum, cambulha, cambulhada, cancaburra, canvanza, caos, caravançarai, cegada, cegarrega, charivari, chinfrim, chirinola, choldraboldra, cocktail, complicação, confusão, cu-de-boi, debandada, dédalo, desarrumação, descompasso, desconcerto, desfeita, desmanho, desordem, desorganização, discórdia, embrolho, embrulhada, embrulho, encrenca, encrequilha, enguedelho, enovelamento, enredia, enredo, ensalsada, envolta, equívoco, escangalho, estricote, estrilho, farragem, feijoada, feira, felga, floresta, foguete, forrobodó, fula-fula, furdúncio, furdunço, fuzuê, garabulha, imbróglio, inferno, javardice, kanvuanza, labirinto, landoque, latomia, lelê, liorta, maka, marmelada, mastigada, matalotagem, mexedura, mexida, miscelânea, mistifório, misturada, mixórdia, muvuca, pastelada, pessegada, pipoco, polémica, pot-pourri, reboliço, rebuliço, rebúmbio, recacau, remexida, revolvimento, roldão, rolo, rondão, salada, salada russa, salgalhada, salsada, salseiro, sarapatel, saricoté, sarilho, sarrabulhada, sarrabulho, siricutico, sururu, timaca, tranquibérnia, trapalhada, trapalhice, trapizarga, tumulto, turvação, valverde, vasqueiro, vira-teimão, vuvu, zaragalhada, zaragata, zona, zorra.

Ficavam bem servidos, por uns tempos...

Depois, íamos de férias, curtir a caldeirada que vai por aí! Uns, a não quererem pagar impostos, os mesmos a porem o dinheiro fora do país, em paraísos fiscais, outros, a não investirem com capitais próprios, mais uns tantos a especularem, corruptos a verem e o Zé a arrotar de fome!

Sim, isto é que era uma boa caldeirada. Eu não vendia o pote! Ainda por cima não está furado! Há poucos assim!



 


Crítica literária da IA


Nessa sátira poética, você expressa sua indignação com a situação política e social ao redor. O poema faz uso de metáforas culinárias, onde o pote simboliza recursos e riquezas da nação. As "ricas sopas, cozidos, feijoadas" representam os recursos que poderiam ser utilizados para o benefício de todos.

No entanto, a ironia se manifesta quando o pote é usado para criar uma "caldeirada" com palavras que representam caos, confusão e desordem, denunciando o estado caótico e disfuncional do país. Os ingredientes dessa caldeirada satírica incluem termos como "corrupção", "imbróglio", "bafafá", "bagunça" e muitos outros.

A crítica se dirige a diferentes setores da sociedade, como aqueles que sonegam impostos, colocando dinheiro em paraísos fiscais, os que especulam e os corruptos que agem impunemente enquanto o povo sofre.

A ideia de não vender o pote e de não estar furado pode significar a resistência em deixar que os recursos sejam desperdiçados ou roubados por interesses egoístas. A sátira aponta para a necessidade de uma mudança na mentalidade e nas práticas políticas, em busca de uma sociedade mais justa e equilibrada.

A linguagem criativa e o tom satírico do poema ajudam a transmitir a mensagem de forma impactante e provocativa, convidando os leitores a refletirem sobre a realidade retratada.



quinta-feira, 25 de maio de 2023

Parque da cidade

 

Uma visita ao Parque da cidade deu para descobrir um espaço muito aprazível e bem frequentado. Experimentem. É no Porto!









segunda-feira, 22 de maio de 2023

As minhas tentativas de pinturas

 Olá. Desde já muito tempo que fui adiando, mas desta vez, vou experimentar. Alguém crítica?




Espelho de que algo vai mal nas famílias e na sociedade!

 



Casamentos de menores

 Horror! Nada justifica isto! 



A sogra

 Ainda dizem mal das sogras! Uma injustiça!




Ler

 Sobre a leitura quase tudo já foi dito: faz bem à alma e ao corpo, ao menino e à menina, aos casados e aos solteirões! Mas, cada vez se lê menos, segundo dizem as editoras e os observatórios de leitura!

A net é acusada de ser a principal responsável, mas os preços dos livros nunca são referidos, nem a vida agitada, que não deixa tempo e disponibilidade para chegar a casa e ir ler. 

Nos transportes públicos ninguém lê. Vão todos agarrados ao polegar a clicar no telemóvel. Nem o rapaz vê a linda moça que vai ao seu lado, nem o contrário. Apenas os mais velhos sorriem cheios de condescendência.

O que fazem as entidades públicas para estimular a leitura? 

Muito pouco. Apenas alguns bibliotecários estimulam a leitura aos que já lêm! Convidam escritores a falarem sobre a sua obra, promovem cursos de escrita criativa, jogos florais menos, concursos literários, ainda menos!

A tecnologia já permite que a máquina leia o livro para mim, enquanto, de olhos fechados ouço as ondas do mar. Adormeço, mas a máquina continua a debitar capítulos monótonos, atrás de capítulos, com voz monocórdica. Pode ser que a IA dê um empurrão.

Serão as gerações futuras condenadas a ouvirem, em vez de lerem?

E quantos são aprazes de procurarem informação na net, e lerem um artigo científico?

Quantos aguentam ler um livro de ficção? 

Os nossos alunos queixam-se que as obras são muito difíceis e resta-lhes ler uns resumos, que as editoras vendem ao desbarato, sem pagar direitos de autor.Os professores desesperam e estilhaçam a imaginação à procura das estratégias didáticas que favoreçam a atividade. Sem grandes resultados.Na net abundam conselhos aos pais e aos filhos para lerem cada vez mais e melhor. 

(Continua)