A menina que por mim chama
Tem dentro dela uma torre,
Com seus dotes ganhou fama
Por ela o meu coração corre!
Deixo aqui mensagens e as minhas reflexões sobre os percursos por onde vou passando..."caminhante, não há caminho, o caminho faz-se caminhando..."
A menina que por mim chama
Tem dentro dela uma torre,
Com seus dotes ganhou fama
Por ela o meu coração corre!
Bati, bati à tua porta
Toda a santa noite, bati.
Sempre calada, parecias morta
E eu sem saber nada de ti!
Por mais que queira e te peça
De ti, nada tenho a esperar.
Nem que o teu sol me aqueça,
Nem que as boas noites me venhas dar!
Penedias e carvalhinhas em redor
Promessas vãs por saldar,
De Soajo sempre com amor
E tristezas difíceis de aceitar!
Com todo o coração te quero
Amor da minha vida, fatal;
Contigo sou sempre sincero
Flor e música do meu arraial!
Com umas ervinhas do monte
Também eu pintava o meu!
Queres agora que te conte
Como me podes fazer teu?
Minha sogra para eu me casar
Prometeu-me louça de prata;
Agora manda-me a mim trabalhar
E à filha, fazer caldo de batata!
As bonitas são murmuradas
E as feias ninguém as quer.
Há quem goste mais das casadas
Pois são pau para toda a colher!
Trabalho, trabalho eu
Que nem chega para viver;
Tu não trabalhas e comes do meu
E eu pobre, fico sem comer!
Ei venho quando chego
Eu venho quando posso vir,
Por ti arranjei outro emprego
Para mais cedo te ver sorrir!
Estava sentado a tomar o meu café da manhã, junto à Praça da Fruta, nas Caldas da Rainha, quando uma inglesa, de cabelos grisalhos e calças rotas nos joelhos, tentava extrair cigarros da máquina automática.
Ao seu lado passa uma senhora baixa e gordinha, muito sorridente com o seu troféu nas mãos, uma caixa de doces.
Volve-lhe a inglesa com ar irónico e o dedo indicador:
-Diabetes...
Sorriu a senhora, com algo de culpabilidade, a desmaiar o conforto da sua vitória, enquanto sorria, acusadora a inglesa, com aquele ar enigmático dos britânicos.
Era a minha oportunidade e não a desperdicei, apontando para a máquina:
-Cigarros...
Ela, do alto da sua crónica ironia, respondeu:
- Não sou diabética!
Sorvi a última parte do café e sorri, mais uma vez, deste humor britânico, que tanto contrasta com o nosso, pois para obter o mesmo efeito precisaria aí dumas duas ou três boas anedotas!
Quero dar-te a merenda
E mais o que houver de sentir;
Canta, que eu te bem entenda
Quero ouvir o teu céu a rugir!
A trinta de fevereiro te hei de ver
Mais burro bêbado, que burro morto
Também o vizinho deixou de beber
Para com os copos fazer desporto.
Não sabem o que são amores
dois namorados tão antigos;
A Galiza é formosa e sem rancores
O Minho valente e com mil amigos!
Se te fizeres seguidor, para além da minha consideração recebes em primeira mão os meus textos e fotografias. Mantém-te bem informado. Até breve!
O horizonte trouxe a vida pela mão
E onde estava ferida, plantou flores,
Onde havia excesso, corrigiu de beleza;
Misturou prosa, poesia e valores.
Abraçou o mundo, sorrindo e disse:
- Vamos lá fazer um bom dia, sem predadores!
Casaremos, sim senhor
Dentro da nossa liberdade,
Se o teu amor for verdadeiro
E prometeres assiduidade!
E porque chorei no passado.
Meu amor nunca mais ia embora
Demorou a deixar-me sossegado!
À Senhora da Peneda te hei de levar
No dia 5 à noite, por uma mão.
O prometido, isso me vais dar
Amor, amor do meu coração!
O cantar não nos mantém
Mas o cantar a todos alivia.
Contigo, eu cantava também,
De noite, bebia e de dia, comia!
O Wikileaks acaba de colocar todos os seus ficheiros online. Tudo desde os e-mails de Hillary Clinton, a confissão de culpa de McCain,o tiroteio em Las Vegas por franco-atiradores do FBI, a carta de Steve Jobs sobre HIV, PedoPodesta, Afeganistão, Síria, Irão, Bilderberg, agentes da CIA detidos por violação, pandemia da OMS.
Divirte-te a navegar! por favor lê e partilha.....
https://file.wikileaks.org/file/
Aqui os mails da H. Clinton :
Não tens desculpa a dar
não tenhas medo de assim ser;
Nos meus braços t’apertar
Toda a noite ate amanhecer!
Menina que foste passear
Na Peneda, perdeste teu dedal.
Toda a noite sempre a dançar
Foi comigo, não faz mal!
Com as sobras do teu vestido
Fiz uma capa a um padre.
Com o teu abraço atrevido
Boa noite passamos, comadre!
Para celebrar o nosso amor;
Rosas de beijar, despir e ação
Cravos, flores de alegria e louvor!
Foi o olhar criado pela morte que espalhou os dados no tampo de tempo, apagou as estrelas no firmamento e espalhou as dores pelos resistentes.
Veio a natureza exigir o que era dela, a vida e a morte, o ódio e o amor, a submissão e a liberdade.
O teu olhar é um desafio para as tarefas do mundo.
Pensaram que a fronteira separava, mas ela sempre uniu. É preciso que a noite termine, para que o dia tenha possibilidade de começo.
Deixar para trás o cansaço e a guerra e, Ulisses, acoitar, no corpo, a doce vaga impetuosa do teu.
É merecer que o inverno termine para que a natureza recupere o seu correr, as flores, os pássaros e as mães, as suas crias.
Organizaram-se em blocos que caíam na alma com todo o estrondo dum mundo ainda sem presente.
Apenas lava ardente que um dia tinha vindo das estrelas e aqui julgara ter encontrado um refúgio. Verde e azul.
Alguém, lá longe, tinha assinado um papel que, de esquina em vale, cidade em serra, determinava o início da era do caos. E o caos se fez gente, dor e saudade. Se fez raiva e tristeza e... grito!