A festa esteve bonita, pá!

 

Viana, Viana, porque me abandonaste?

 

Viana, Viana, porque me abandonaste?

Anda, vem dormir!

 

Anda, vem dormir comigo

Deita-te a meu lado e percorre -me os sonhos pelas planícies que já andaste

Vem ensinar-me a curvar nas arestas do teu corpo

A gemer nas travagens e acelerações a que me obrigas.

Deixa-me dormir abraçado a ti

A recordar as viagens que nunca fizemos

Mas que tão bem me explicas em cada afago húmido de aventura

Vem, vem deitar-te a meu lado

Para que os kms percorridos não sejam a razão de acordar a teu lado!

Dias dos patos

 Há Dias assim. 

Havia três assuntos a tratar:

O primeiro era como se constrói uma amizade.

Com conversa e muita conversa, passeios e olhares num brinde à vida, a olhar o mundo verde, que teima em ser escuro!

O segundo, continuação do primeiro diluía-se não história do cisne negro:

Aparece de repente, tem um forte impacto e altera o futuro.

O terceiro falava das dores de cada um. 

Como surgiram, se desenvolveram e e como lidamos com elas. 

Eu não sei como lidar com a minha.

Ouço-te falar, tento ser quem dizes ser, fazer o que fizeste, a minha admiração cresce, mas continuo no labirinto, com cisnes e patos, que teimosamente têm crias e vivem felizes na ribeira da Alagoa. 

Parece-te mal querer ser pato? 

Viver numa ribeira e deixar que as águas me levem a um mar desconhecido? 

MRodas

Mergulho

 

Queria mergulhar no teu mar profundo, rasgar a pele nas tuas arestas e contornos, agarrar-te como se fosse a ultima vez e fazer deste mergulho estertor uma agonia adiada! Ou recomeçada em cada esquina desse vale profundo, com algas azuis e roxas, sangrar dentro de ti, explodindo em mim o teu rubro perfume de maresia infinita! 

Queria...e tu ainda queres, agora que encontrei o regulador de mergulho, como nos velhos tempos?

A arte na rua

 

O meu helicóptero

 

Sim, queria um helicóptero azul

(Não uma 125 azul)

Mesmo que fosse branco já servia...

Havia de o pintar de arco íris

E por 91 euros iria correr céus

Em busca da serenidade que me fugiu! 

MRodas, no dia de hoje!

Máquina de algodão

 

Sempre sonhei ter uma máquina de algodão-doce. 

Uma máquina que fosse mesmo uma máquina a fazer algodão;

Nos dias bons fazia algodão doce e azul,

Não dias ruins, abria a janela e deixava sair o algodão branco

Sobre os telhados, a evaporar a frustração 

E permitir sobrevoar a alegria e a esperança!

MRodas, no dia de hoje!

A uma colheita do dia!

 

Saudades da Mini e do Lucas!

 

No dia mundial da poesia, 21 de março, MARATONA DE POESIA, em Oeiras

 

Cerzir

 Gosto deste conceito ...cerzir.

No sentido de fazer e refazer, dois olhares, um antes e um depois, corrigir algo que não está conforme, refazer a imaginária perfeição inicial, voltar a um paraíso perdido, mas passível de ser refeito...voltar da praia nas mesmas pegadas da ida, enfim...criar a originalidade para ser recreada e refeita mil vezes!

Desenho, Angela C.

Dia da Mulher

 

Parabéns e obrigado!