sábado, 6 de janeiro de 2018

O que dizem os leitores de CARTAS DE AMIGO E MALVIVER



Lurdes Nunes Adorei o livro! Nele, revi a vida do meu irmão no seminário. Foi presente de Natal. Parabéns. Beijinho

Rosa Enes Já li o livro e gostei muito. Recomendo.

Emilia Mateus Para quem ainda não leu Aconselho .Imperdivel !!!!
O que diz Ermelinda J.R.Gonçalves

Excelente livro " Cartas de amigo e de malviver". À laia de diário de um adolescente relata a vida de um coletivo, nessa forma literária a que Manuel Rodas já nos vai habituando. Conheço esse tempo. E não ficou por aí. Situações semelhantes e por vezes até mais sofisticadas continuam a existir. Recomendo sua leitura a todos. Obrigada amigo Manuel Rodas e todos os que participaram para vir a público esta obra nesta forma magnífica.

O que diz Carlos Feio

O que achei do livro? - No meu caso acho um livro interessante e necessário pois mostra de uma maneira divertida graves problemas acontecidos no passado - provavelmente alguns são ainda problemas do presente a que devemos estar atentos - um testemunho que dá que pensar a quem não conheceu esta realidade - GOSTEI! - abraço Amigo Manuel Rodas

O que diz Ana Rodas:
As cartas, uma história de vida de um adolescente cujos contornos me cativaram da primeira à última página, não conseguindo deixar de ler, curiosa por saber mais.
Emocionei-me! Senti a tua angústia e revolta.
Obrigada, pela partilha. Adorei lê-lo!
Quando o próximo?

O que diz José Augusto Coelho:
Gosto e não gosto...Citações que marcam uma época conturbada que nos atingiu. Marcas que ficaram e que nos fazem por vezes retroceder a horizontes negros..Não gosto desta realidade passada..Mas gosto da tua eficácia e arte de bem citar a vida neste livro que faz parte de ti...Mas temos que viver o agora...Parabéns Manel. 


O que diz Zi Lucena:
"Cartas de Amigo e de Malviver", de Manuel Rodas
Amigo Rodas parabéns pelo seu livro. Como sabe em 1958 foi a minha vez de passar pelo Colégio de Freiras de Ponte de Lima. A minha experiência não foi igual à sua porque eu não era aluna interna. Mas o obscurantismo e a falta de respeito pelo ser humano eram já o ambiente que lá se vivia. Diz no seu livro que não tentou fugir porque sabia que o traziam de volta. Pois . . . eu fugi e claro, apanharam-me e paguei por isso. Se fosse hoje voltaria a fugir, talvez tivesse sorte e apanhasse boleia num carro de bois na estrada . . . Um abraço

O que diz Mónia Camacho:

... Há neste autor, no Manuel, uma simplicidade reconfortante e a sua mais valia será uma verdade que transparece do texto. O tom biográfico ajudará a manter visível essa verdade. Mas também ressalta uma certa coragem de expor vivências e sentimentos que estavam lá sossegados no passado.

Quanto a estas cartas dirigidas a este amigo, que tomei por imaginário, ... há a dizer que qualquer leitor será imediatamente tomado pelos sentimentos de saudade, solidão, medo, angústia e frustração deste narrador. Ficamos por dentro de toda a incompreensão que sente com o seu aprisionamento naquela realidade violenta, tão longe do que precisava naquela idade. O abandono à sua sorte pelos pais a quem está obrigado a cumprir expectativas.

Esta história retrata ainda uma realidade portuguesa que tem como valores, mesmo acima da felicidade, a instrução para alcançar uma boa posição na vida. Um estatuto que descansará os progenitores e os fará alcançar o sentimento de dever cumprido. E de caminho nos vai dando o tom do que se vivia num Portugal fechado por contra-ponto com uma França já com valores de liberdade visíveis na vida do dia a dia.

O estatuto da criança, à época, como um ser sem voz, completamente manietada na vontade, um ser que se tem de submeter ao mundo em que se encontra é outro dos pontos focados neste livro ... e que sentimos com muita acutilância.

Aflora também a contradição resultante do contraste entre valores que a igreja apregoa em comparação e a actuação dos padres no ensino das crianças.

A profundidade da mágoa do narrador é também dada por uma certa repetição dos sentimentos relatados, como se houvesse sempre um acumular de dor que é dessa forma expressa. Um recalcar ou repisar dos sentimentos de aprisionamento e de violência.

Uma outra coisa evidente é a forma como um lugar bonito pode tornar-se insuportável do ponto de vista psicológico. Talvez nos lugares feios estejamos mais à espera da fealdade nos sentimentos e acontecimentos. Não raras vezes o narrador elogia o jardim e a sua beleza, mas depois essa beleza não se prolonga para o espaço de vivência da personagem.
De notar também a visão do feminino que o autor tem pelos olhos daquela criança e depois adolescente. A forma como a professora é o elemento “Oasis” no meio do ambiente hostil. Como é a porta para o sonho e para a expressão aspirações de liberdade do narrador.
Na verdade, ainda hoje o Manuel tem o olhar sonhador que esta criança-narrador nos mostra.
Se calhar, muitas pessoas se vão identificar ou identificar as suas infâncias com este livro. Há aqui um retrato que é importante também do ponto de vista da análise sociológica. Um registo documental apesar da forma como nos aparece relatado, em forma de história.
O que diz Jorge Adelino Ribeiro Pires:
....antes de ler e apenas pelo titulo e a nota de contra capa, temia um relato desiludido e pessimista. Afinal identifico um registo autobiográfico de grande coragem com a carta final carregsda de esperança e otimismo consciente...a nota final é uma invenção do perdão sem pieguice... estou a gostar, e até a identificar.me com muitas situações e sentimentos.
Parabéns, de novo. Um abraço amigo

O que diz Alice Barreira:
"E posso garantir que o livro é tão bom que se começa a ler e não se pára! Parabéns!"

O que diz Carmo Alves:
" Eu ... senti um murro no estômago ao lê-lo..."

O que diz Ana Rodas:
" Ansiosa, por lê-lo."

O que diz Clara Correia:
" Parabéns! :) ... que some & siga!"

O que diz Vera Tormenta Santana :
Cartas de um rapaz "teenager" a um amigo escritas de dentro de um ambiente concentracionário, um colégio interno religioso nortenho para rapazes, para fora, entre 1967 e 1971. Tomar a palavra censurada, quebrar o silêncio imposto terá sido um dos objectivos do autor, Manuel Rodas, meia década mais tarde. ....
Se é importante não apagar a memória, é fundamental construí-la e esta, a dos jovens que queriam e podiam - um dia, findo o Colégio - frequentar um Liceu numa capital de província, não é uma memória partilhada e, muito menos, colectiva. As "Cartas de amigo e de malviver" são uma primeira janela para o mundo silenciado e infernal dos Colégios internos fomentados pelo Nacional-Catolicismo. Obrigada, Manuel Rodas, pelo livro. Parabéns por ousares dizer o ainda não-dizível...
Li o livro de uma vez e visualizei cenas para um filme. As Cartas são muito físicas - um colégio de rapazes - e tudo acontece num huis-clos até um determinado momento, o da liberdade...

Por onde andam os leitores deste Blog, PALAVRAS A SOLTA?


PORTUGAL E OS ESTADOS UNIDOS continuam bem na frente...

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Povo



Quando a fome
de justiça e de vida melhor...


Odete olhou a prateleira pela terceira vez, 
torceu as mãos e suspirou firme, 
vazia!


entram pela porta e pelos olhos dentro
até ao coração
sem ponto de retorno, 
onde já há um não
a raiva cresce 
e a virtude sai pelo portão
 até  pela janela 


                       Quando Odete chegou à janela, já eram duas.                                              Olharam para dentro  e
 não encontraram nada
 que as retivesse,


S. Pedro murmurou mais tarde: Tivessem lutado!


MRodas


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Fogo



Apertei na minha mão o fogo e nada senti
Deitei-me no gelo nú sem um arrepio
Fustiguei o corpo e não vi dor
Apenas 
a tua memória me sobressaltou

Bastou o teu olhar
para de novo voltar 
a estas sensações quotidianas e puras
de medo raiva e ternura
para voltar a gritar
que os rios simplesmente correm 
e o dia adormece nos braços da noite
e sem ti morro

quer te chames 
mãe  natal
filha flor 
pai flor de sal 
caminho dia
ou até menino jesus
ou apenas poesia


MRodas

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Sentido


Sem achar doença, nem teriaga
o que fazem do livro os panfletos
que triunfos, que décimas, que dízimas?
água obscura, mesmo água vaga

pode um promissor de penitente
já profícuo e proficiente
manifestar sempre por manifestas
e há dez mil borralhentos atrás

com garbos de prata e elegância
com vermelhões de prata e substância
contra os varões natos e congénitos...


É de carrasqueiro e de carrasco
canta reprimido e exaltado
amor revesso, amor revirado.


MRodas

Faz-te sentido?


amor abelhudo, amor astuto
neste cemitério, todo lugar
visitar, aldrabar, aferrolhar
sucções e sugações de embalar

fragilizar... enfraquecer um dia
com predições de santo e profecia
de que religiosas, de que monges
água delgada, mesmo água fina

meu montanhista e meu alpinista
com pessoas dentro e ornamentista
nesta gravateira do fabricante


a chilrear como o chilreante
nascer nunca resulta em nascenças
de vocabulários ou calepinos.


MRodas

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Instructions to open a rose



Take a rose
confirm that it is not blackhead or marigold
and does not smell like cloves or cinnamon
but beware, do not be fooled and replace it with a cactus
piece of clothing, socks or bra

With a burning candle 
place it in water to float
on a blue towel
(It is essential to be a pink towel)
Listen to music, lots of music.

When the temperature is sounded like richest
and the chocolate to melt in the mouths
eat the first petal
then the second
and third ...

If the rose is not open
repeat everything from the beginning to the end
and again from the end to the beggining
slowly as the passage of time
to feel great in small spaces

If the rose opens know what to do
but if it remains closed 
is no reason to go around 
shouting and cutting more roses.
Do not give up ... but rethink your life,

the rose is never wrong!

MRodas

sábado, 16 de dezembro de 2017

Instruçøes para abrir uma rosa


Pegue numa rosa
confirme que não é cravo ou malmequer
e não cheira a lírio ou canela
mas cuidado, não se engane e troque por um cacto
peça de roupa, meias ou  sutiã

Com uma vela arder 
coloque-a em água a flutuar
sobre uma toalha azul
(é essencial a toalha ser cor de rosa)
Ouça música, muita música.

Quando a temperatura estiver maviosa
e o chocolate a derreter nas bocas
coma a primeira pétala
seguida da segunda
e da terceira...

Se a rosa se não abrir
repita tudo desde o fim para o principio
e novamente do principio para o fim
devagar como a passagem do tempo
a sentir-se grande em espaços pequenos

Se a rosa se abrir saberá o que fazer
mas se se mantiver fechada 
não é razão para sair por aí 
a gritar e a cortar mais rosas.
Não desista...mas repense a sua vida
a rosa nunca se engana!

MRodas


Apresentação na Amadora deCARTAS DE AMIGO E MALVIVER

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Convite para Amadora



Olá
Venho convidar-te para a apresentação do meu livro CARTAS DE AMIGO E MALVIVER, dia 19 dez. às 18h na Biblioteca Municipal da Amadora, Avª Conde Castro Guimarães, 6 h
Latitude: 
Longitude: 
Gostaria de contar contigo e com outros amigos que queiras convidar. Até dia 19 com um abraço
Manuel Rodas


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Olhar

Fico a olhar para ti
à espera
que te decidas
e algo maravilhoso aconteça

Sei lä
os israelitas pedirem desculpas
aos palestinianos
e vice versa

Talvez
Trumpp se fosse embora mesmo sem pedir desculpa
a chuva voltasse
os leões fossem erbívoros
e os corruptos
nos devolvessem a confiança
que alimenta a esperança!
... e tu rires com conchas na mão

Talvez eu apodreça
antes
que isso aconteça!

MRodas

Nem sei o k dizer