Quem foi a bruxa alada
que te levou de mim
ver-te parada e suspensa
numa névoa opaca
de paredes prestas sem luz, nem sombra?
Quem foi o malfeitor
que suspendeu o teu riso
deixou-te ao frio
presa nas palavras
que não sabemos?
Agarro-te, abraço-te
mas estás moribunda
em tua vida mais profunda
Ó deuses
ó nuvens, ó sol e lua
forças azuis e verdes da natureza
raio sideral
a vós apelo
que o vosso sussurro
se erga em luz
e indique o caminho
e nos liberte
do labirinto e do silêncio
destrua estas paredes
que fingem sentimento
mas não deixam passar
nem luz, nem vento
Eu olho, mas não me vês
Eu olho, mas não te vejo...
Se o olhar cegasse e a alma, finalmente, visse...
MRodas
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