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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O livro POR SOAJO, de José de Sousa Rodas


O livro POR SOAJO, de José de Sousa Rodas, lá segue o seu percurso. 
Aqui está um exemplar no Turismo de Arcos de Valdevez!
Pode-se adquirir na Casa das Artes e na Nature 4! E em Soajo, claro, nas Portas do Mezio e no Largo do Eiró!




POR SOAJO
 A livraria Rekanto Kruz em Valongo envia pelo correio.
Rua Ilhar Mourisco 220, 4440 Valongo
rekanto.kruz@gmail.com 
Telemóvel:22 421 0208

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

POR SOAJO- Apresentação dia 2 de agosto em Soajo

Para quem não esteve presente, deixo aqui um video do meu amigo de juventude e de sempre,  MODESTO MIRANDA. Deixo também um abraço de agradecimento aos Presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia, ao Pedro Teixeira da ARDAL e um muito obrigado pela disponibilidade, atenção e amizade da Paula Teixeira de Queiroz, grande escritora universal, da nossa terra!
Obrigado ao Jorge Lage pelas palavras simpáticas acerca do livro e do autor, meu pai.
Obrigado especial a todos que estiveram presentes e contribuíram para esta bonita festa  comemorativa dos 500 anos da atribuição do foral a Soajo, nomeadamente à Vera, ao Augusto e à Luísa, que vieram de Almada e ao Joaquim e Teresinha e ao Carlos e à Rosa que se deslocaram de Lisboa.
Abraço enorme, de Soajo até ao mais fundo de cada um de vós!

Até sempre!

Manuel Rodas


* O livro POR SOAJO encontra-se à venda em Soajo, na drogaria do Eiró, nas Portas do Parque Peneda Gerês, no Mezio, Soajo e na Nature 4, em Arcos de Valdevez!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Apresentação do livro POR SOAJO



Terminando um período de 4 anos de pesquisa na Biblioteca Nacional em Lisboa e trabalho solitário de digitalização, organização e análise de conteúdo e prefácio, procura de editora, eis finalmente o livro pronto para quem o desejar ler, consultar, oferecer e...guardar como documento único da vida soajeira.




E no dia 2 de agosto será feita, às 16 horas, a apresentação do livro de José de Sousa Rodas, no Centro Paroquial de Soajo. Contará com a presença de Paula Teixeira de Queiroz, vice directora do Jornal Notícias dos Arcos e ... mais... surpresas!
Tu vens? Trazes um amigo? Obrigado

segunda-feira, 23 de junho de 2014

"Pancadaria na Vila dos Arcos"

SABIAS?




In, O ARCOENSE, nº nº862, de 21 de Setembro de 1902:

                                                          "Pancadaria"

No dia de feira houve grossa pancadaria entre uns indivíduos de Prozelo e do Soajo, aí para o Largo da Valeta, chegando alguns a cair ao rio, o que por certo lhes havia de refrear os ímpetos guerreiros. Informam-nos que esta desordem foi consequência de outra que os de Soajo fizeram na romaria da Peneda.


Ora, é preciso pôr cobro a estas contendas que, além de darem uma má ideia dos povos deste concelho, muito prejudicam as feiras e romarias. Para o ano muita gente deixará de concorrer à romaria da Peneda com medo a estas exibições selvagens. Aquela romaria não deve deixar de ser convenientemente policiada."


O nº 868, de 2 de Novembro, refere uma desordem ainda maior. Com o título de:

"Grande desordem. A vila em estado de sítio. Feridos graves"

A notícia descreve uma nova cena de pancadaria, na feira de gado, provocada pelos de Soajo, que vieram em grande força até à vila. No final, tiveram que bater em retirada. Choveram pedradas e atá se ouviram tiros de revólver.

"Por momentos julgamo-nos transportados a África, assistindo a um combate entre selvagens", escreve o articulista.

A notícia termina referindo que houve imensos feridos, tendo a gravidade de alguns levado ao seu internamento no hospital. Um de Prozelo e outro do Soajo estavam em perigo de vida.





Em 18.9.52, começou a funcionar o telefone em Soajo com o nº 7804, instalado provisoriamente na padaria da Sr.ª D. Maria Joaquina Fernandes, tendo sido deslocado mais tarde e após a conclusão das obras, para a Casa do Povo de Soajo.

terça-feira, 10 de junho de 2014

POR SOAJO, 19.4.1970, in A VANGUARDA



Óbito – No p. p. mês de Março, perdeu a nossa freguesia um dos
mais ilustres dos seus filhos, continuando, portanto, de pesado luto. Ao
termos conhecimento de tal notícia ficámos surpreendidos e muito sentidos,
pois tratava-se do nosso parente, velho amigo e condiscípulo Rev.°
Sr. Padre António Rodas de Sousa Ribas, como nós, natural do lugar da
Várzea e, por sinal, só mais velho um mês. Causou-nos a maior consternação
e repulsa pelo modo como foi vítima de mais um lamentável acidente
ocorrido nas fatídicas passagens de nível em Barcelos, o comboio
das 20,30 h. Arrasta o automóvel em que seguia com mais três colegas
por 500 metros! Deixando logo mortos, ele e um dos companheiros; o
terceiro faleceu horas depois de dar entrada no Hospital de Santo António,
no Porto. Eram todos padres missionários da Congregação do Espírito
Santo e Imaculado Coração de Maria, que também assim se encontra
de luto pela perda de quatro dos seus filhos muito queridos e de quem
tanto necessitava e muito viria a beneficiar, pois tratava-se de padres
— 243 —
novos, cheios de vida e saúde. O funeral realizou-se no dia 26, com missa
de corpo presente, ofícios, etc., na nossa Igreja Paroquial, tendo sido
sepultado no cemitério da nossa freguesia. Constituiu uma prova de
quanto era amado e estimado por todos os seus conterrâneos e ainda
pelo povo das freguesias circunvizinhas. De França, veio seu irmão,
Rev.° Sr. Padre Abílio Rodas de Sousa Ribas, que assistiu ao funeral e à
sua trasladação de Barcelos para Soajo. Deixa na maior consternação
seus velhos pais, Sr. João de Sousa Ribas, Sr.ª D. Rosa Preto Rodas, e ainda
seus irmãos, D. Maria Rodas de Sousa, casada com João Macieira
Rodas, e D. Luzia Rodas de Sousa, casada com António de Sousa Macieira,
bem como sobrinhos e tios. A todos o nosso cartão de sinceras e sentidas
condolências. Não nos foi possível assistir ao funeral, mas fizemonos

representar por nosso filho Manuel Alexandre Barbosa Rodas.

POR SOAJO 4-2-68

Aos emigrantes – Pelo art. 437.° do nosso Código do Registo Civil,
todo o cidadão português que, tendo emigrado, regresse à metrópole, é
obrigado, no prazo de 15 dias após a chegada, a participar o seu regresso
por escrito ao conservador do Registo Civil da área em que se encontrar,
devendo a participação ser feita em papel comum, conter o nome,
idade, estado, profissão, morada, procedência e dia de chegada e, quando
por via marítima, o nome do vapor e o porto em que desembarcou.

A falta de cumprimento do disposto é punida com multas.

POR SOAJO

14-5-1967, in A VANGUARDA

Os nossos emigrantes – Apesar das dificuldades e dos inúmeros
sacrifícios que se lhes deparam por terras estranhas, os nossos conterrâneos
continuam em debandada por esse mundo fora, à procura de meios
para uma velhice sossegada. Assim, retiram para França, os Srs. Francisco
e Manuel Rodas Afonso, João Cerqueira Rodas, Manuel Gonçalves,
António Joaquim Fernandes e José Araújo, Joaquim Macieira. Para a
América do Norte: Os Srs. João da Costa Barros, que se fez acompanhar
de sua dilecta esposa e prendada filha. João Barbosa Soares, que também
levou na sua companhia a esposa e filha. Manuel Lage dos Santos, que
foi para junto de seus pais e irmãos.
– Também temos conhecimento de que se encontra entre nós, o
nosso amigo Sr. Alexandre Fernandes, de visita à sua família, vindo
do Canadá. De França, continuam a chegar homens de diversas localidades
por não conseguirem trabalho naquela nação. Mais uma vez
lhes lembramos que no nosso Ultramar há ocupação para todos e para

as mais diversas profissões.

POR SOAJO

19-3-1967, in A VANGUARDA

Fontenários – Para quando o abastecimento de água potável às nossas
aldeias? Seria de toda a conveniência que se fosse pensando neste problema
que é de suma importância para a saúde dos seus laboriosos habitantes,
alguns dos quais estão a utilizar autênticos chafurdos. É necessário
pensar também em levar certos e urgentes melhoramentos aos nossos
aldeãos e não canalizar tudo para a sede da freguesia; não devemos
esquecer que esta também é composta por vários lugares e estes também
pagam os seus direitos ao Estado, por isso merecem que se repare pelo
seu bem-estar, pelas suas maiores necessidades.
Já houve certas pessoas que nos disseram ir apelar para as autoridades superiores, a fim de ser formada uma nova freguesia com os lugares de Adrão, Várzea, Paradela
e Campo Grande, com sede no lugar de Adrão, e padroeiro da nova freguesia,

o Senhor da Paz do Mundo; desejam a separação civil e religiosa.

POR SOAJO

5-3-1967 in A VANGUARDA
No lugar de Paradela, faleceu em 31 do p. p. mês de Janeiro
o Sr. Firmino da Piedade Barbosa; contava 85 anos de idade, era pai
amantíssimo do Sr. António Rodas Barbosa e das Sr.as Adelina Barbosa e
Maria Custódia Rodas, esta última minha esposa. No mesmo lugar faleceu
o Sr. Félix Joaquim Barbosa, irmão do anterior, no dia 6 do p. p. mês
de Fevereiro; era pai do Sr. João Fernandes Barbosa e da Sr.ª Teresa Fernandes

Barbosa. Às famílias os nossos sentidos pêsames.

Por Soajo

1-5-1966

Em 6 de Novembro de 1836, foi este concelho extinto, assim como
outros. Mas em 1837, foi decretado que o extinto concelho de Soajo
então incorporado no de Arcos de Valdevez, voltasse à categoria de
concelho. O Diário do Governo, nº 307, de 22 de Dezembro de 1837, diz
assim: Ministério do Reino Dona Maria, por graça de Deus e pela
Constituição da Monarquia, Rainha de Portugal e dos Algarves, D’Aquém
e D’Além Mar, em África, etc... Faço saber a todos os meus súbditos,
que as Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação
Portuguesa decretaram e eu sancionei a Lei seguinte: As Cortes Gerais
Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa Decretam o
seguinte: Artigo 1,° O Decreto de 6 de Novembro do ano próximo passado
e o mapa que dele faz parte, fica alterado do modo seguinte: § 1º),
§ 2.º), § 3.º). A) O extinto concelho de Soajo, actualmente incorporado
no concelho de Arcos de Valdevez, no referido Distrito Administrativo,
voltará à sua Categoria de Concelho e será composto da freguesia
de Soajo, cabeça de concelho e das freguesias de Ermelo e Gavieira,
ficando a pertencer à Comarca de Arcos de Valdevez. § 4.º), § 5.º), §
6.º). A) Artigo 2º Fica revogada toda a legislação em contrário. O
Secretário dos Negócios do Reino o faça imprimir, publicar e correr.
Dado no Palácio das Necessidades, em vinte e dois de Dezembro de
mil oitocentos e trinta e sete. Rainha, com rubrica e guarda, Júlio

Gomes da Silva Sanches.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

POR SOAJO 5ª Centenário do foral de Soajo

6.3.1966

Mas o foral de que há notícias foi-lhe dado por D. Manuel I, em Lisboa,
a 7 de Outubro de 1514. Sendo comarca e sede de concelho,
«Tinha juiz ordinário, 2 vereadores, um procurador do concelho, eleição
trienal do povo, com pelouro que antigamente fazia o juiz que acabava
e o corregedor lhe passava carta, sem entrar na terra, presidindo
às eleições. Tinha mais 2 escrivães, que serviam em tudo. «Todo o
termo fazia uma companhia de que era capitão-mor o juiz, e «fazem
seus alardes na forma do Regimento de guerra, trazendo em sua companhia
12 espingardeiros». Outro privilégio era aquele de não darem
alojamento às tropas, nem soldados em tempos de guerra, «e só iam a

ele no seu couto ou quando fosse o rei em pessoa».

POR SOAJO

20-2-1966
Mais um vanguardista – Por nosso intermédio, inscreveu-se assinante
do nosso jornal o Sr. António de Sousa Rodas, digno primeiro- -
sargento de Infantaria, Bateria Ind. Def. Costa n.º1, Horta, Faial, Açores,
para onde lhe deve ser enviado, podendo ser já desde início de
Fevereiro. Pagou adiantadamente, como é da praxe: a cuja importância
encontra-se em nosso poder.

POR SOAJO

27-1-1958
Os 10 mandamentos para conservar a saúde
 1.º Respirar ar puro.
2.º Comer exclusivamente produtos naturais.
 3.º Ser sóbrio constantemente.
4.º Beber unicamente água natural e não fumar.
5.º Ter muita limpeza em tudo.
 6.º Dominar as paixões, procurando a maior
castidade.
7.º Não estar jamais ocioso.
8.º Descansar e dormir só o
necessário.
9.º Vestir simplesmente fatos folgados.
10.º Cultivar todas as virtudes, procurando sempre estar alegre.

POR SOAJO

20-4-1959
Taxa militar – Não esquecer que se encontra em pagamento a taxa militar, nos meses de Abril e Maio; o que não efectuar o seu pagamento, no dito prazo, terá de pagar em dobro.

POR SOAJO

20-10-1057
Missa nova – Em 29 do p.p.º mês de Setembro, celebrou a sua primeira
missa no lugar da Várzea, donde é natural, o nosso amigo Rev. Sr. P.e
Abílio Rodas de Sousa Ribas, que no domingo anterior tinha sido ordenado
sacerdote no Instituto Superior Missionário, de Carcavelos. Entre a
numerosa assistência de parentes e amigos vimos os Revs. Srs. P.es
Manuel Vaz, pároco de Soajo, Manuel José Rodrigues Afonso, pároco da
Gavieira e capelão de Nossa Senhora da Peneda e o P.e António Rodas de
Sousa, irmão do neo-sacerdote e digno administrador da L.I.A.M. e os
Srs. Profs. Alexandre Fernandes Enes e António Ferraz Lage.
Ao novo ministro de Deus desejamos as maiores venturas e muitas

felicidades.

POR SOAJO

22-4-1956
Carreira diária – Mais uma vez se chama a atenção de quem de
direito para a necessidade que se impõe de uma carreira, aos domingos,
entre esta vila e a de Arcos, para não continuarmos a procurar a

taberna como único meio de distracção nesses dias.

POR SOAJO

28.1955
São Bento de Ermelo – Pela primeira vez, foi-nos possível assistir à
festa que na vizinha freguesia de Ermelo se realiza todos os anos, em 11
de Julho, em honra do glorioso S. Bento. Queremos aqui, por intermédio
de A Vanguarda agradecer ao nosso muito digno pároco a gentileza e a
distinção que se dignou dispensar-nos em todo o tempo que ali estivemos,
bem como aos habitantes e numerosos romeiros que ordeira e piedosamente
se associaram para que a romaria redundasse em brilhantismo.
Tivemos o prazer de cumprimentar várias pessoas das vilas de Arcos
e de Barca, bem como das freguesias vizinhas, que nesse dia ali se deslocaram.

A todos, os nossos parabéns e em especial à comissão das festas.

POR SOAJO

17-7-1955
Feliz aniversário – Completou, no dia 7 do corrente mês de Julho, dez
anos de postulado, o nosso grande amigo e distinto pároco, Rev.mo Sr. P.e
Manuel Vaz. Esteve 6 anos em Azias, Ponte da Barca, onde deixou as
melhores saudades e simpatias, e 4 anos em Soajo, onde também se tem
feito sentir a sua acção benéfica espiritual e material, como o atestaram já
os inúmeros benefícios que têm sido realizados através de toda a freguesia,
ou seja, além da residência, a reparação da sacristia da Igreja Paroquial,
a construção da capelinha de Cunhas, reparação das capelas da
Várzea, Adrão e Paradela e ainda a construção de outra em Vilarinho das
Quartas, esta a inaugurar brevemente. Aqui lhe endereçamos os nossos

parabéns e que Deus o conserve muitos anos entre nós.

POR SOAJO

25-4-1954  
Saúde pública e assistência – O leitor talvez não saiba que em 1952
havia em actividade na nação portuguesa 6249 médicos, 2933 enfermeiros,
514 auxiliares de enfermagem e 773 parteiras. Os estabelecimentos de
saúde em funcionamento eram 313 hospitais-gerais civis, 77 hospitais e
enfermarias militares, 52 casas de saúde, 138 maternidades e enfermarias
de partos, 32 sanatórios, 16 hospitais casas de saúde para alienados, 4
institutos para doenças especiais, 270 blocos hospitalares, 773 postos
médicos civis, 122 postos médicos militares, 462 serviços de consulta nos
hospitais-gerais civis, e 18 nos institutos para doenças especiais, 338 serviços
materno-infantis, 80 dispensários antituberculose, 37 dispensários e
postos antivenéricos, 10 estações e postos anti-sezonáticos, 408 postos
antivarióticos, 274 postos antidiftéricos; havia 41 722 camas e estavam em
serviço 38 609; 67 colónias de férias para crianças, 14 albergues nocturnos,
9 asilos-escolas para cegos, 3 institutos de surdos-mudos e 255 para fins
diversos. Existiam 24 corporações de bombeiros municipais e 277 de

voluntários. Do Anuário Estatístico.